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Nível do Cantareira sobe pelo 8º dia consecutivo

Agora, o manancial conta com 14,3% de sua capacidade, ante 14% na quinta-feira, 12


	Cantareira: agora, o manancial conta com 14,3% de sua capacidade, ante 14% na quinta-feira, 12
 (Divulgação/Sabesp)

Cantareira: agora, o manancial conta com 14,3% de sua capacidade, ante 14% na quinta-feira, 12 (Divulgação/Sabesp)

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Da Redação

Publicado em 13 de março de 2015 às 10h30.

São Paulo - Estatísticas da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) apontam que o Sistema Cantareira, que abastece de água mais de 6 milhões de pessoas na Região Metropolitana de São Paulo, voltou a registrar crescimento em seu nível de reserva hídrica nesta sexta-feira, 13.

Agora, o manancial conta com 14,3% de sua capacidade, ante 14% na quinta-feira, 12. Trata-se do oitavo dia consecutivo de crescimento.

Esse aumento ocorreu apesar da diminuição dos índices pluviométricos na região. Entre quinta e sexta-feira, houve acúmulo de apenas 0,7 milímetro de água pluvial sobre o reservatório, ante 4,4 mm nos dois dias anteriores.

Desde o início de março, o sistema acumulou 132,2 mm de água da chuva, o que corresponde a 74% dos 178 mm previstos para todo o mês.

Outros mananciais

Além do Cantareira, os outros cinco sistemas de fornecimento de água para a Grande São Paulo observaram elevação em seus níveis de reserva entre quinta e sexta-feira.

O que mais subiu proporcionalmente foi o Rio Grande, que passou a contar com 95,1% de sua capacidade, 1,8 ponto porcentual a mais do que no dia anterior.

Em seguida, surge o Guarapiranga, onde o volume armazenado atingiu 72,8% do total, ante 72,2% na quinta-feira. O Alto Cotia passou, no período, de 53,3% para 53,6%. Já o Alto Tietê subiu 0,2 ponto porcentual, alcançando a marca de 20,6%.

Por fim, o Sistema Rio Claro cresceu só 0,1 ponto porcentual, chegando ao patamar de 40% de sua capacidade de reserva de água.

É importante destacar que, apesar dos pequenos aumentos registrados nos seis mananciais, a Grande São Paulo ainda enfrenta a pior crise hídrica de sua história, que pode se agravar nos próximos meses, com a chegada do outono e do inverno, quando a quantidade de chuvas costuma cair significativamente na região. A recomendação é para que o uso da água seja consciente e racional.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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