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Nível de água no Cantareira recua na primeira semana do ano

Segundo a Sbesp, nível de água no sistema chegou neste domingo a 58,1%, ou 45,8% se descontado o volume morto, que só pode ser utilizado com bombeamento

Vista do coletor de água no sistema de abastecimento de água da Cantareira na represa de Jaguari em Joanópolis (Paulo Whitaker/Reuters)

Vista do coletor de água no sistema de abastecimento de água da Cantareira na represa de Jaguari em Joanópolis (Paulo Whitaker/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 8 de janeiro de 2017 às 16h52.

São Paulo - As represas do sistema Cantareira perderam volume na primeira semana de 2017, mas seguem bem mais cheias do que eram na crise hídrica de um ano atrás, quando o governo de São Paulo foi forçado a bombear água de reserva, o chamado volume morto, para evitar racionamento.

O balanço da Sabesp, companhia de saneamento do Estado, mostra que o nível de água no sistema chegou hoje a 58,1%, ou 45,8% se descontado o volume morto, que só pode ser utilizado com bombeamento. No fim do ano passado, o estoque de água estava um pouco acima disso: 58,3%, ou 46,1% da capacidade, se desconsiderado o volume de reserva.

A incidência de chuvas nos mananciais nos oito primeiros dias do ano correspondeu a 12% da média histórica de janeiro. Um ano atrás, a situação do maior do reservatório da Grande São Paulo era dramática, com apenas 2,7% da capacidade sem o volume morto, o que fez a Sabesp oferecer descontos a consumidores que reduzissem o uso de água.

Com o reservatório mais cheio, os equipamentos utilizados na captação do volume morto foram emprestados na semana passada para o bombeamento de água do rio São Francisco até cidades que enfrentam seca no interior de Pernambuco e da Paraíba.

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