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Níveis de reservatórios de água voltam a preocupar no DF

Enquanto os níveis de reservatórios não subirem, a tarifa de contingência, que aumenta em até 40% a conta de água, é utilizada

Água: desde novembro a pressão foi reduzida gradativamente em algumas regiões (Joe Raedle/Getty Images)

Água: desde novembro a pressão foi reduzida gradativamente em algumas regiões (Joe Raedle/Getty Images)

AB

Agência Brasil

Publicado em 6 de janeiro de 2017 às 14h39.

Com o volume de chuvas abaixo do esperado, os níveis de reservatórios que abastecem o Distrito Federal (DF) baixaram nos últimos dias. Os dois reservatórios que abastecem o DF - do Rio Descoberto e o de Santa Maria - operam, atualmente, com o limite de 20,94% e 42,13% respectivamente.

Segundo a Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa) enquanto os níveis de reservatórios não subirem, a tarifa de contingência, que aumenta em até 40% a conta de águaé utilizada. O valor varia de acordo com a categoria e a faixa de consumo.

A Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) mantêm a redução de pressão das redes de abastecimento de água, para diminuir o consumo nas cidades-satélite abastecidas pelo reservatório do Descoberto.

Desde novembro a pressão foi reduzida gradativamente nas regiões do Riacho Fundo II, Recanto das Emas, Gama, de Santa Maria, da Ceilândia, de Vicente Pires, da Colônia Agrícola, de Samambaia, Águas Claras, Arniqueiras, Taguatinga, do Riacho Fundo I, do Park Way, da Candangolândia e do Núcleo Bandeirante.

A meta estipulada pela Caesb é reduzir entre 5% e 10% o consumo nas localidades. A expectativa é que a medida somada à tarifa de contingência, possa permitir um processo mais consistente de recuperação dos reservatórios. Com a taxa, a Caesb espera uma economia de 1,5 milhão de metros cúbicos por mês.

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