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Neymar posta texto apoiando protestos e cobra governantes

Jogador faz coro as reivindicações populares no país, assim como outros jogadores da seleção brasileira

EXAME.com (EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 19 de junho de 2013 às 14h45.

Rio de Janeiro - Neymar usou sua conta no Instagram nesta quarta-feira para fazer coro as reivindicações populares que se espalham pelo país, poucas horas antes de entrar em campo com a seleção brasileira para enfrentar o México pela Copa das Confederações.

"A única forma que tenho de representar e defender o Brasil é dentro de campo, jogando bola. E a partir deste jogo, contra o México, entro em campo inspirado por essa mobilização", publicou o atacante.

O atacante, recém-transferido do Santos para o Barcelona, garantiu no texto que postou, junto com a imagem da bandeira do Brasil, que apoia as manifestações e as reivindicações populares.

"Triste por tudo o que está acontecendo no Brasil. Sempre tive fé que não seria necessário chegarmos ao ponto de "ir para as ruas" para exigir melhores condições de transporte, saúde, educação e segurança, isso tudo é obrigação do governo",

"Tenho família e amigos que vivem no Brasil. Por isso também quero um Brasil mais justo, mais seguro, mais saudável e mais honesto", completou o camisa 10 da seleção brasileira.


Ontem, o também atacante Hulk já tinha se colocado ao lado dos manifestantes e apoiado as manifestações, durante entrevista coletiva na véspera da partida.

"É claro que, por ter sido pobre e mesmo graças a Deus tendo uma boa condição hoje, bate uma vontade de estar com eles. As manifestações têm total razão, o que eles pedem faz sentido, temos que ouvi-los. O Brasil pode melhorar em muitas coisas. Sentimos porque sabemos que é verdade", afirmou.

Ainda ontem, sem declarar apoio, o técnico Luiz Felipe Scolari não condenou os eventos e pediu que todos os atos sejam realizados sem violência.

"É comum, é normal em uma democracia que se aceite essas demonstrações, que essas situações sejam percebidas e recebidas pelo nosso governo. Tomara que continuem a ser pacíficas, democráticas e normais. É isso que o que queremos", disse o pentacampeão mundial.

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