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Negociações são suspensas em penitenciária do Paraná

A rebelião começou por volta das seis da manhã do domingo, depois que um grupo de detentos rendeu um agente penitenciário que se preparava para abrir as celas


	Prisão: para aliviar a tensão, 75 presos foram transferidos para a Penitenciária Industrial de Cascavel
 (John Moore/Getty Images)

Prisão: para aliviar a tensão, 75 presos foram transferidos para a Penitenciária Industrial de Cascavel (John Moore/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 25 de agosto de 2014 às 10h53.

São Paulo - Sem um sinal para o fim da rebelião na Penitenciária Estadual de Cascavel (PEC), no oeste do Paraná, integrantes da Polícia Militar (PM) e da Secretaria de Justiça do Paraná decidiram suspender as negociações na noite deste domingo, 24.

De acordo com a PM, a retomada das conversas com os rebelados será feita na manhã desta segunda-feira, 25.

A rebelião na penitenciária começou por volta das seis da manhã deste domingo, depois que um grupo de detentos rendeu um agente penitenciário que se preparava para abrir as celas para o café da manhã. Pelo menos quatro detentos foram mortos, sendo dois deles decapitados pelos amotinados.

O motim avançou pela noite e dois agentes penitenciários continuam como reféns dos detentos. Estima-se que mais de 600 presos aderiram ao motim. A unidade conta com 1040 condenados.

Por enquanto, o Departamento Penitenciário do Paraná (Depen) não divulgou se há outros feridos dentro do complexo prisional.

A PM não informou o número de policiais que estão concentrados no local, mas estima-se que passa de 200, incluindo grupos de operações especiais. A PM também não quis comentar se há um plano para invasão do prédio, que ficou destruído pela ação dos amotinados.

Para aliviar a tensão, 75 presos foram transferidos para a Penitenciária Industrial de Cascavel, que fica no mesmo complexo da PEC. Eles ficaram isolados em uma ala da penitenciária e estavam sendo ameaçados pelos rebelados.

O grupo deve ser transferido na segunda-feira para as Penitenciárias de Francisco Beltrão e de Maringá.

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