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Negociação entre aeroviários e aéreas recomeça na segunda-feira

Caso não haja acordo, profissionais podem iniciar greve no dia 3 de janeiro

De acordo com a Fentac, os funcionários das companhias aéreas pretendem organizar manifestações nos aeroportos de todo o Brasil já durante a próxima semana. (Wikimedia Commons/EXAME.com)

De acordo com a Fentac, os funcionários das companhias aéreas pretendem organizar manifestações nos aeroportos de todo o Brasil já durante a próxima semana. (Wikimedia Commons/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 26 de dezembro de 2010 às 08h40.

São Paulo - De olho em uma possível paralisação no dia 3 de janeiro, representantes dos aeroviários e aeronautas retomam as negociações com as empresas aéreas na próxima segunda-feira, de acordo com declarações do presidente da Federação Nacional dos Trabalhadores da Aviação Civil (Fentac), Celso Klafke, à agência Brasil. Na mesa de negociações, está o pedido de aumento salarial, de 13%, e a contraoferta das companhias, de 8%.

O secretário-geral do Sindicato Nacional dos Aeroviários (SNA), Marcelo Schmidt, já adiantou que a proposta das empresas é insuficiente aos olhos dos trabalhadores. “Não toca nos pisos (salariais), não trata de forma diferente os salários mais baixos, que são uma vergonha, de 700 reais, e também não atinge os dois dígitos, que são aquilo que a gente acha justo.”

Inicialmente, nenhuma paralisação das categorias seria permitida até o dia 10 de janeiro, devido a uma decisão da Justiça Federal proferida nesta semana. Contudo, a determinação foi derrubada na sexta-feira.

Fica valendo, agora, liminar do Tribunal Superior do Trabalho que estabeleceu, também, nesta semana que os profissionais devem garantir a presença de 80% do efetivo nos locais de trabalho até o dia 2 de janeiro. O objetivo é evitar grandes transtornos aos passageiros durante as viagens de fim de ano.

De acordo com a Fentac, os funcionários das companhias aéreas pretendem organizar manifestações nos aeroportos de todo o Brasil já durante a próxima semana. Caso descumpram a determinação judicial, os respectivos sindicatos serão multados em 100.000 reais ao dia.

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