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Não seremos a nova Venezuela, diz Eduardo Bolsonaro na cúpula conservadora

O deputado arrancou aplausos da plateia ao dizer que a cúpula irá dizer "não ao socialismo e não ao Foro de São Paulo",

Eduardo: a Cúpula Conservadora das Américas é organizada pela Fundação Indigo, do PSL (YouTube/Reprodução)

Eduardo: a Cúpula Conservadora das Américas é organizada pela Fundação Indigo, do PSL (YouTube/Reprodução)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 8 de dezembro de 2018 às 16h00.

Foz do Iguaçu - Ao dar início à Cúpula Conservadora das Américas, o deputado reeleito Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), afirmou que o evento tem como objetivo dar continuidade ao crescimento que movimentos de direita têm conquistado no Brasil e em outros países, principalmente na América Latina.

"Nossa intenção é fazer com que esse movimento não acabe somente nessa eleição de outubro. É fazer algo permanente para que possamos ter um norte", disse a uma plateia formada por aproximadamente 2 mil pessoas, de acordo com a organização. O evento é realizado em Foz do Iguaçu (PR).

Filho do presidente eleito, Jair Bolsonaro, Eduardo arrancou aplausos da plateia ao dizer que a cúpula irá dizer "não ao socialismo e não ao Foro de São Paulo", em referência à organização formada nos anos 80 por entidades e partidos de esquerda. "Não seremos a nova Venezuela", encerrou o parlamentar.

Também organizador do evento, o deputado federal Fernando Francischini defendeu a ideia de que é possível o país ser "liberal na economia, conservador nos costumes e com a família acima de tudo".

A Cúpula Conservadora das Américas é organizada pela Fundação Indigo, do PSL. O presidente do partido, o deputado eleito Luciano Bivar (SP), destacou, ao fazer um breve discurso no início do evento, que, hoje, os cidadãos sabem que o Estado é ineficaz para produzir. "Temos como ponto de partida a igualdade de oportunidades", disse.

Para ele, somente com esse ponto de partida é que pode haver liberalismo. O futuro parlamentar disse ainda que o socialismo defende como ponto de partida a igualdade de resultados, mas, para ele, esse modelo não deixa que o homem crie dentro de suas aptidões e desejos.

"Agora vamos dar um novo rumo, um novo veio político-ideológico para criar mais oportunidades de trabalho e bem-estar social para toda a América Latina", disse.

Ao final do evento, a cúpula deverá lançar a "Carta de Foz", um documento com os principais pontos discutidos ao longo deste sábado. O texto servirá de diretriz para movimentos de direita no continente americano, segundo os organizadores do evento.

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