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Não podemos ser escravos de algoritmos, diz Flávio Dino

Em reunião do Mercosul, ministro disse que os países precisam encarar juntos alguns dos grandes desafios do mundo contemporâneo

DF - FLAVIO-DINO-COLETIVA-MANIFESTAÇÕES - POLÍTICA - Coletiva de imprensa concedida pelo ministro da Justiça Flávio Dino ,pós manifestações golpistas na cidade de Brasília, DF, neste domingo, 08. 08/01/2023 - Foto: FáTIMA MEIRA/FUTURA PRESS/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO (FáTIMA MEIRA/FUTURA PRESS/FUTURA PRESS/Estadão Conteúdo)

DF - FLAVIO-DINO-COLETIVA-MANIFESTAÇÕES - POLÍTICA - Coletiva de imprensa concedida pelo ministro da Justiça Flávio Dino ,pós manifestações golpistas na cidade de Brasília, DF, neste domingo, 08. 08/01/2023 - Foto: FáTIMA MEIRA/FUTURA PRESS/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO (FáTIMA MEIRA/FUTURA PRESS/FUTURA PRESS/Estadão Conteúdo)

Agência Brasil
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Publicado em 2 de junho de 2023 às 16h05.

Última atualização em 2 de junho de 2023 às 16h11.

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, disse, durante encontro com ministros da Justiça do Mercosul, que os países precisam encarar de forma conjunta alguns dos grandes desafios do mundo contemporâneo. Em especial, os relativos ao papel da internet.

“Nós não somos algoritmos. Nós não somos e não podemos ser escravos de algoritmos. Nós não podemos jamais ser servos da inteligência artificial. Nós somos humanistas. Nós acreditamos no engenho humano. Nós acreditamos no talento humano”, discursou o ministro nesta sexta-feira, 2, durante a 57ª Reunião de Ministros de Justiça do Mercosul e Estados Associados, em Buenos Aires, Argentina.

Papel da internet

Flávio Dino destacou a necessidade de integração e cooperação entre os países para resolver esta e outras das “grandes questões da humanidade”, o que, segundo ele, abrange desde as questões clássicas atinentes à paz como também “os desafios que marcam o século 21, especialmente dois: um relativo às mudanças climáticas; e outro envolvendo o papel da internet nos nossos povos, inclusive para o primado dos direitos humanos”.

Durante a reunião, foi assinado um acordo que determina a jurisdição internacional sobre matrimônio, relações pessoais e patrimoniais entre os cônjuges, divórcio e separação conjugal, bem como relações pessoais, patrimoniais e dissolução das uniões estáveis.

Na ocasião, foi transferida para o Ministério da Justiça brasileiro a presidência pro tempore ("por um tempo") do grupo, válida para o segundo semestre deste ano.

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