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Não podemos continuar muito tempo com auxílio emergencial, diz Bolsonaro

O presidente explicou que o benefício aumenta da dívida brasileira e pediu novamente a governadores e prefeitos que reabram os comércios

Jair Bolsonaro: presidente pediu que governadores e prefeitos reabram comércios (Isac Nóbrega/PR/Flickr)

Jair Bolsonaro: presidente pediu que governadores e prefeitos reabram comércios (Isac Nóbrega/PR/Flickr)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 2 de julho de 2020 às 20h15.

Última atualização em 2 de julho de 2020 às 20h39.

Em live nas redes sociais, o presidente Jair Bolsonaro disse que o governo não poderá estender ainda mais o auxílio emergencial, que terá duas parcelas adicionais. O presidente explicou que o auxílio está sendo financiado com o aumento da dívida brasileira e aproveitou para pedir novamente a governadores e prefeitos que reabram os comércios.

"A gente não pode continuar muito tempo, são R$ 50 bilhões por mês. Não é dinheiro que está sobrando, estamos nos endividando por isso daí. A gente apela aos governadores e prefeitos para que, logicamente com responsabilidade, comecem a abrir o comércio e botar a economia para funcionar de fato", disse Bolsonaro.

Também participou da live o presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães. Ele afirmou que o banco estatal trabalha para definir o calendário de pagamento das parcelas adicionais do auxílio emergencial e falou que "na média, as pessoas estão ganhando R$ 900, porque os líderes de família estão ganhando R$ 1.200". De acordo com Guimarães, o

Ciclone em SC

Após a passagem do chamado "ciclone bomba" atingir o Sul do País, Bolsonaro deve sobrevoar as áreas atingidas no Estado de Santa Catarina neste sábado, 4, pela manhã.

"Sábado agora vamos para Santa Catarina. Tivemos um problema sério lá. Nunca tinha ouvido falar de ciclone bomba", disse Bolsonaro.

O ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, que também participa da live, afirmou que foram enviadas equipes da Defesa Civil para Santa Catarina.

Processos

O presidente ainda afirmou que acredita no arquivamento de processos que correm contra sua chapa. "Acredito no arquivamento de todos os processos que estão lá", disse após citar a investigação sobre disparo de mensagens em massa por Whatsapp e divulgação de um outdoor. Ele negou que tenha patrocinado outdoors em todo o País durante a campanha.

"Eu estou sendo julgado por vários processos pedindo a cassação da chapa no Tribunal Eleitoral Superior (TSE). Diz que o processo mais complicado é que eu teria impulsionado zap em massa por ocasião das eleições", disse. "Qualquer processo preocupa, é um tribunal eleitoral e tem ministro que quer dar voto político", disse.

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