Brasil

Não pediria para Boulos não ser candidato, diz Lula em vídeo

No vídeo, Lula agradeceu a Boulos pelo apoio que tem recebido do líder do MTST

Guilherme Boulos: PSOL anunciou candidatura no sábado (Roberto Parizotti/CUT/Divulgação)

Guilherme Boulos: PSOL anunciou candidatura no sábado (Roberto Parizotti/CUT/Divulgação)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 4 de março de 2018 às 10h31.

Última atualização em 4 de março de 2018 às 11h02.

São Paulo - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva gravou um vídeo para o lançamento, neste sábado, 3, da pré-candidatura do líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Guilherme Boulos, à Presidência pelo PSOL. Segundo pessoas que tiveram acesso ao vídeo, Lula afirmou que "seria a última pessoa do mundo a pedir para que Boulos não seja candidato" ao cargo.

O ex-presidente recordou a campanha de 1989, quando setores da esquerda sugeriram que ele não disputasse para não concorrer com candidaturas de Mário Covas (PSDB) e Leonel Brizola (PDT). Em 1989, Lula foi candidato a presidente pelo PT pela primeira vez e chegou ao segundo turno, perdendo a eleição para Fernando Collor.

No vídeo, Lula agradeceu a Boulos pelo apoio que tem recebido do líder do MTST. Boulos é um dos que defendem o direito do petista se lançar candidato à Presidência, apesar da condenação do ex-presidente em segunda instância no caso do triplex do Guarujá. "Você pode ir nos meus comícios que eu vou nos seus", afirmou Lula no vídeo.

Boulos lança sua pré-candidatura a presidente neste sábado em um ato informal em São Paulo, com shows de Caetano Veloso e Maria Gadu. Na segunda-feira, o líder do MTST se filiará ao PSOL.

Acompanhe tudo sobre:Guilherme BoulosLuiz Inácio Lula da SilvaPSOL – Partido Socialismo e LiberdadePT – Partido dos Trabalhadores

Mais de Brasil

STF rejeita recurso e mantém pena de Collor após condenação na Lava-Jato

O que abre e o que fecha em SP no feriado de 15 de novembro

Zema propõe privatizações da Cemig e Copasa e deve enfrentar resistência

Lula discute atentado com ministros; governo vê conexão com episódios iniciados na campanha de 2022