Brasil

Não há qualquer ilegalidade para pena imediata, diz Fischer

Ministro Felix Fischer, relator do habeas corpus do ex-presidente Lula, votou nesta terça-feira contra o pedido da defesa do petista

Lula: "Frente a tais considerações, portanto, no meu entendimento não se vislumbra qualquer ilegalidade para que o paciente venha cumprir a imediata execução da pena", disse o magistrado sobre ex-presidente (Leonardo Benassatto/Reuters)

Lula: "Frente a tais considerações, portanto, no meu entendimento não se vislumbra qualquer ilegalidade para que o paciente venha cumprir a imediata execução da pena", disse o magistrado sobre ex-presidente (Leonardo Benassatto/Reuters)

R

Reuters

Publicado em 6 de março de 2018 às 14h44.

Última atualização em 6 de março de 2018 às 14h46.

Brasília - O ministro Felix Fischer, relator do habeas corpus do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na 5ª Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ), votou nesta terça-feira contra o pedido da defesa do petista e pela execução imediata da pena de prisão logo após o julgamento dos últimos recursos pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) no processo do triplex do Guarujá (SP).

Fischer foi o primeiro dos cinco ministros da turma a votar no julgamento do mérito do habeas corpus apresentado pela defesa do ex-presidente para evitar a prisão imediatamente após esgotados os recursos pelo TRF-4.

O relator citou uma série de precedentes do STJ e do Supremo Tribunal Federal (STF) favoráveis a execução da pena.

"Frente a tais considerações, portanto, no meu entendimento não se vislumbra qualquer ilegalidade para que o paciente venha cumprir a imediata execução da pena", disse o magistrado.

Segundo Fischer, ainda há questões em aberto a serem apreciadas nos embargos de declaração referente à condenação pelo TRF-4 e que, qualquer análise antecipada, se trataria de "supressão de instância".

 

Acompanhe tudo sobre:JustiçaLuiz Inácio Lula da SilvaPT – Partido dos TrabalhadoresSTJ

Mais de Brasil

Governo Lula se preocupa com o tom usado por Trump, mas adota cautela e aguarda ações práticas

Lula mantém Nísia na Saúde, mas cobra marca própria no ministério

Justiça nega pedido da prefeitura de SP para multar 99 no caso de mototáxi

Carta aberta de servidores do IBGE acusa gestão Pochmann de viés autoritário, político e midiático