Meirelles tem a missão de calibrar a taxa de juros (ARQUIVO/AGÊNCIA BRASIL)
Da Redação
Publicado em 20 de outubro de 2010 às 11h20.
São Paulo - Mais importante do que a decisão do Copom - 10 em cada 10 analistas apostam em manutenção dos juros - será o comunicado divulgado após a reunião.
A avaliação é do economista-chefe do Banco Fator, José Francisco de Lima Gonçalves, que participou nesta quarta-feira (20) do programa "Momento da Economia", na Rádio EXAME.
"A dúvida hoje é o que eles vão escrever no comunicado. Será um comunicado lacônico ou terá algum detalhe que sugira algum movimento futuro? Eu acho que será lacônico", diz Gonçalves.
O economista projeta alta dos juros apenas no fim do ano que vem. "O ambiente internacional é favorável à desinflação e, do lado doméstico, a alta recente de preços é um choque de alimentos, como já ocorreu no começo do ano. Por fim, eu tenho a expectativa de que o próximo governo adote medidas fiscais restritivas. Portanto, não há razão para aumentar os juros tão cedo."
Na entrevista, José Francisco de Lima Gonçalves comenta a possibilidade de um duplo mergulho recessivo da economia americana e avalia as medidas cambiais adotadas no mundo inteiro.
Clique na imagem para ouvir o programa "Momento da Economia"
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