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Não há indício de Lava Jato sofrer dissolução, diz PF

"Não há declarações de autoridades do governo que possam frear essas investigações”, disse o superintendente


	Lava Jato: “A Lava Jato adquiriu patamar republicano que faz com que PF e MPF não sofram pressões políticas"
 (Nacho Doce / Reuters)

Lava Jato: “A Lava Jato adquiriu patamar republicano que faz com que PF e MPF não sofram pressões políticas" (Nacho Doce / Reuters)

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Da Redação

Publicado em 23 de maio de 2016 às 14h20.

O superintendente da Polícia Federal no Paraná, delegado Rosalvo Franco, disse hoje (23) que não há qualquer “indício de que a Lava Jato venha a sofrer dissolução de continuidade”.

A declaração foi feita durante coletiva de imprensa no Paraná sobre a 29ª fase da Lava Jato, deflagrada hoje (23), ao ser questionado sobre reportagem publicada nesta segunda-feira pelo jornal Folha de S.Paulo sobre conversas, gravadas em março, em que o atual ministro do Planejamento, Romero Jucá, sugeriu ao ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado um pacto para impedir o avanço da Operação Lava Jato sobre o PMDB, partido do ministro.

“A Lava Jato adquiriu patamar republicano que faz com que PF e MPF não sofram pressões políticas. Não há declarações de autoridades do governo que possam frear essas investigações”, disse o superintendente.

“Não temos qualquer indício de que a Lava Jato venha a sofrer dissolução de continuidade”, acrescentou. 

O delegado comentou sobre o assunto antes da entrevista à imprensa convocada pelo ministro do Planejamento, Romero Jucá, em Brasília, para falar sobre a reportagem. 

 Na entrevista, Jucá nega que tenha tentado paralisar a Lava Jato e disse que não pretende pedir afastamento do cargo.

O ministro do Planejamento, Romero Jucá, convocou uma entrevista à imprensa para hoje em que deverá  falar sobre a reportagem.

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