Paulo Skaf, candidato do PMDB ao Palácio dos Bandeirantes (Jane de Araújo/Agência Senado/Agência Senado)
Da Redação
Publicado em 23 de julho de 2014 às 18h51.
São Paulo - O candidato ao governo paulista Paulo Skaf (PMDB) afirmou no final da tarde desta quarta-feira, 23, que não vê espaço em seu palanque para a presidente Dilma Rousseff (PT).
"Eu não enxergo palanque duplo. O palanque da presidente Dilma, como ela é do PT, o palanque natural dela é do candidato do PT. É assim que eu enxergo", afirmou.
Por conta da chapa presidencial entre PT e PMDB, que tem o peemedebista Michel Temer como vice de Dilma, a campanha peemedebista terá que abrir espaço para a candidatura de Dilma no Estado - apesar da resistência de Skaf e do marqueteiro Duda Mendonça.
O PMDB paulista e a coordenação de campanha de Skaf se reuniram hoje em São Paulo para definir a logística da campanha, como montagem de comitês e material.
Uma definição foi que os candidatos da Coligação São Paulo Quer o Mudar poderão incluir o nome de Dilma.
Retomando o discurso de que no Estado PT e PMDB são adversários, Skaf afirmou que sua candidatura é "independente". "É uma candidatura que não tem nenhum vínculo com o PT, nem um vínculo com o PSDB", afirmou.
"O PT é nosso adversário assim como o PSDB", enfatizou.
Apesar de afirmar que não pretende abrir o palanque para o PT, ao dizer que sua proposta é de "modernização do Estado", Skaf afirmou que há 20 anos o Estado tem a mesma visão, numa referência ao atual governador e oponente Geraldo Alckmin.
O PSDB é o partido que governa o Estado desde 1995. "Há 20 anos (o governo) tem o mesmo jeito de se fazer as coisas, as mesmas pessoas governam São Paulo."
Skaf disse ainda que "há 20 anos, o PT e o PSDB polarizam em São Paulo". "A nossa proposta é oferecer uma visão nova, um jeito diferente de se fazer as coisas", afirmou, ressaltando que pretende buscar mais eficiência para o Estado.
Skaf participou nesta quarta-feira da cerimônia de formatura de engenharia do Mackenzie, na capital paulista. O empresário e candidato foi patrono da turma.