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Não é questão de segurança, diz Aécio sobre rolezinhos

Senador comentou durante encontro com Geraldo Alckmin questão dos encontros realizados por adolescentes da periferia de São Paulo em shopping centers


	Aécio Neves: senador classificou os "rolês" como fenômeno novo e afirmou "que o diálogo sempre é extremamente importante"
 (Jose Cruz/ABr)

Aécio Neves: senador classificou os "rolês" como fenômeno novo e afirmou "que o diálogo sempre é extremamente importante" (Jose Cruz/ABr)

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Da Redação

Publicado em 16 de janeiro de 2014 às 19h29.

São Paulo - O senador e presidente do PSDB, Aécio Neves, comentou nesta quinta-feira, 16, a questão dos encontros realizados por adolescentes da periferia de São Paulo em shopping centers, que ficou conhecido como "rolezinhos". "Eu acredito que essa ainda não é uma questão de segurança, é uma questão que tem que ser tratada como fenômeno natural, como nós teremos outros ao longo do tempo", disse Aécio, após participar de um almoço com o governador Geraldo Alckmin, no Palácio dos Bandeirantes, em São Paulo.

Aécio classificou os "rolês" como fenômeno novo e afirmou "que o diálogo sempre é extremamente importante". Questionado sobre a posição do governo federal em relação ao tema, Aécio disse achar "saudável que pelo menos eles percebam aquilo que esta acontecendo no País". De acordo com Aécio, a reação do governo federal tem sido sempre reativa. "Nós temos no Brasil historicamente um governo federal que reage, que não planeja e não percebe aquilo que vem acontecendo no Brasil", afirmou.

Apesar de não relacionar os 'rolezinhos' com a questão da segurança pública, o senador aproveitou para fazer críticas ao governo federal nesta área. "Esse é um governo que lava as mãos, que coloca sobre o ombro dos Estados principalmente a responsabilidade total da questão da segurança pública", disse. "É um improviso permanente, o governo lava as mãos como se vivesse em outro país", repetiu.

Segundo Aécio, não há transferência planejada do Fundo Nacional de Segurança para Estados e municípios. "Ninguém sabe com quanto vai contar ao longo do ano". De acordo com o senador, apenas 10,5% do fundo penitenciário, nos últimos três anos, foi executado. "87% de tudo que se gasta em segurança pública no Brasil vem dos Estados e municípios e apenas 13%, da União." Para o tucano, o governo petista "até hoje não atuou no sentido de apoiar os Estados com recursos, mas, sobretudo com inteligência e planejamento", afirmou.

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