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“Não deixarei desamparado o combate aos incêndios”, diz Haddad

Segundo o ministro da Fazenda, a pasta ainda não recebeu um pedido formal e nem um valor para liberação de recursos para combater as queimadas no país

Fernando Haddad: ministro da Fazenda afirma que mudanças climáticas e ações criminosas são responsáveis pelas queimadas no Brasil (Leandro Fonseca/Site Exame)

Fernando Haddad: ministro da Fazenda afirma que mudanças climáticas e ações criminosas são responsáveis pelas queimadas no Brasil (Leandro Fonseca/Site Exame)

Antonio Temóteo
Antonio Temóteo

Repórter especial de Macroeconomia

Publicado em 17 de setembro de 2024 às 12h01.

Última atualização em 17 de setembro de 2024 às 14h38.

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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta terça-feira, 17, que não a pasta ainda não recebeu um pedido forma do Ministério do Meio Ambiente para liberar recursos, por meio de um crédito extraordinário, para combater as queimadas em diversas regiões do país.

Entretanto, ele declarou liberará os recursos assim que um pedido for formalizado. “Não deixarei desamparado o combate aos incêndios”, disse Haddad.

Segundo o ministro, não há problemas para liberação de recursos e as queimadas decorrem dos efeitos climáticos que se somam a ações criminosas.

"Aqui na Fazenda não [há problema de liberação de recursos para combater queimadas]. O problema, primeiro, é o crime. Estamos vendo uma circunstância de mudança climática, que não tem um responsável. O modo de vida que nós estamos levamos é o responsavael pela mudança climática, mas associada a isso a ação criminosa, de pessoas que não estão respeitadno a lei", disse.

Haddad ainda afirmou que a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, apresentou ao governo, com apoio da Casa Civil, um plano de ação para combater os incêndios e para combater queimadas criminosas.

"No Pantanal tivemos êxito no ano passado. Aplicamos a mesma metodologia do ano passado e estamos conseguindo debelar os focos de incêndio por lá. Mas isso se espalhou para o cerrado e para a Amazônia.  A ministra Mariana apresentou o plano de ação ao presidente, com apoio da Casa Civil. Essas ações de combate ao crime se tornarão mais efetivas", disse.

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