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Não dá para traçar cronograma da Previdência agora, diz relator

Arthur Maia reafirmou, no entanto, a confiança da aprovação da reforma no plenário da Casa independentemente da crise política

Maia: "óbvio, não podemos agora dizer que a reforma será votada entre o dia 1º e o dia 5 (de junho)... Mas tenho certeza que estamos dentro de um processo político irreversível", afirmou (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Maia: "óbvio, não podemos agora dizer que a reforma será votada entre o dia 1º e o dia 5 (de junho)... Mas tenho certeza que estamos dentro de um processo político irreversível", afirmou (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

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Reuters

Publicado em 31 de maio de 2017 às 13h46.

Brasília - O relator da reforma da Previdência na Câmara dos Deputados, Arthur de Oliveira Maia (PPS-BA), afirmou nesta quarta-feira que não é possível traçar um cronograma para a tramitação da proposta neste momento, mas reafirmou a confiança em sua aprovação no plenário da Casa independentemente da crise política.

"Óbvio, não podemos agora dizer que a reforma será votada entre o dia 1º e o dia 5 (de junho)... Mas tenho certeza que estamos dentro de um processo político irreversível", afirmou ele em evento em São Paulo. "E que a permanência ou não da Presidência não significa a paralisação das reformas".

Na véspera, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou que os parlamentares iriam retomar "em poucas semanas" as discussões em torno da reforma da Previdência.

O texto, que já recebeu aval de comissão especial da Casa, precisa agora ser aprovado em dois turnos no plenário da Câmara, com apoio de pelo menos 308 deputados.

O relator reconheceu que trata-se de uma reforma impopular, mas afirmou que os parlamentares sabem que as alterações nas regras para aposentadorias são cruciais para a retomada da economia, o que poderá beneficiá-los nas eleições de 2018.

"Se por um lado é verdade que Previdência é um tema impopular, por outro lado certamente mais impopular que o voto na Previdência é disputar eleições num cenário de caos econômico", disse.

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