Caio Silva de Souza, de 22 anos, suspeito de acender rojão, é apresentado pela polícia: "ele não esboçou nenhuma reação ao receber voz de prisão", disse o delegado que efetuou a prisão (Tânia Rêgo/Agência Brasil)
Da Redação
Publicado em 12 de fevereiro de 2014 às 13h50.
Rio - Além do advogado Jonas Tadeu Nunes, a namorada do auxiliar de limpeza Caio Silva de Souza, de 22 anos, participou da operação que resultou na prisão do rapaz. A mulher, que não teve o nome revelado, ajudou a convencê-lo a abandonar o plano de fuga em direção ao Ceará, ao conversar diversas vezes por telefone.
Quando o delegado Maurício Luciano, o advogado e a namorada chegaram à pensão onde Caio se hospedou, a primeira a entrar no quarto foi ela, que o acalmou. A seguir, permitiu a entrada do delegado no pequeno quarto, onde Caio recebeu voz de prisão.
"Ele estava acuado, assustado, exausto e faminto. Disse que não comia há dois dias. Talvez não tivesse condições de seguir na fuga. Ele não esboçou nenhuma reação ao receber voz de prisão", disse o delegado.
Caio se recusou a prestar depoimento na Bahia e no Rio, para onde foi transferido na manhã desta quarta-feira, 12. Disse que só vai falar em juízo. Em nenhum momento confessou o crime, ao contrário do tatuador Fabio Raposo, que admitiu ter repassado a Caio o rojão que matou o cinegrafista Santiago Andrade, da TV Bandeirantes.
À tarde, Caio será levado ao Instituto Médico - Legal para fazer exame de corpo de delito, e depois será encaminhado ao sistema penitenciário.