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Na zona norte de SP, falta água de madrugada

No entanto, a Sabesp continua negando estar fazendo racionamento de água


	Estação de tratamento de esgoto Sabesp: a Sabesp alegou não ter tempo hábil para enviar técnicos aos endereços citados e verificar o que acontecia
 (Divulgação)

Estação de tratamento de esgoto Sabesp: a Sabesp alegou não ter tempo hábil para enviar técnicos aos endereços citados e verificar o que acontecia (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 14 de março de 2014 às 08h24.

São Paulo - Embora a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) tenha negado ao jornal O Estado de S. Paulo, na semana passada, estar fazendo racionamento de água, moradores de bairros da zona norte da capital e da Região Metropolitana continuam relatando falta de abastecimento durante as madrugadas.

"Nesta semana fiquei todos os dias sem água da meia-noite às 10h. Quero ver até quando isso vai continuar", disse a cabeleireira Ana Souza, moradora da Rua dos Filhos da Terra, no Jaçanã. "Só consigo tomar banho por causa da caixa d’água. E a descarga não enche. Então, de manhã, eu e meu filho temos de usar o banheiro para só depois dar a descarga", relata.

A cerca de 6 quilômetros dali, na Vila Ede, região da Vila Gustavo, a diarista Morgana Cristina Moreira Lopes enfrenta o mesmo problema. "Eu tomo banho nas casas das patroas. Mas meus filhos estão tendo de se virar com balde e uma canequinha. Ainda bem que está calor."

Moradora de Osasco, na Região Metropolitana, a zeladora Kátia Simões teme perder eletrodomésticos. "Se eu ligar a máquina de lavar e não tiver água, ela vai ‘pifar’. E a Sabesp é que não vai me dar outra", reclama. "Enquanto isso, nos bairros ricos tem gente lavando a calçada com mangueira."

Procurada pela reportagem, a Sabesp alegou não ter tempo hábil para enviar técnicos aos endereços citados e verificar o que acontecia. Na semana passada, quando o jornal O Estado revelou os problemas no abastecimento, quatro endereços foram enviados para que a companhia verificasse o porquê da falta d’água e até hoje não houve resposta. Colaborou Fabiana Cambricoli.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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