Anthony Garotinho durante visita a central do brasil, no Rio de Janeiro (Inácio Teixeira/Coperphoto/Divulgação)
Da Redação
Publicado em 22 de agosto de 2014 às 22h50.
Rio - Entrevistado nesta sexta-feira, 22, por jornalistas da TV Record, da Record News e do site R7, o deputado federal e candidato ao governo do Rio, Garotinho e de seu vice, Luiz Fernando Pezão (PMDB), que assumiu neste ano, após a renúncia de Cabral. A chapa Cabral-Pezão governa o Rio desde 2007.
"A maior prova de que fui aprovado é que elegi minha sucessora no primeiro turno", afirmou Garotinho, referindo-se à mulher, Rosinha Matheus.
Questionado sobre a situação da segurança pública em sua gestão, ele afirmou ter resolvido os problemas mais graves. "Criei o Instituto de Segurança Pública e tirei presos que ficavam amontoados em delegacias", narrou.
O candidato afirmou que vai acabar com a concessão do estádio do Maracanã à iniciativa prinada, firmada na gestão Cabral, e cancelar a prorrogação do contrato com a Supervia (concessionária responsável pelos trens urbanos do Rio) por mais 28 anos, também no governo do PMDB.
"Para ter prorrogação de contrato tem que haver uma contrapartida. Ninguém dá mais 28 anos de concessão sem algo em troca. Não vejo nenhum motivo para manter esse contrato", declarou.
Além de analisar os contratos com a Supervia, Garotinho afirmou que o Estado irá regular o bilhete único.
"Há muito para se fazer no transporte e nessa área o Estado tem que assumir o bilhete único. Não pode as empresas de ônibus decidirem quanto querem receber pelo serviço. O bilhete único não pode ficar na mão dos empresários. Esse sistema está focado em ônibus, vamos focar em VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) e melhoria dos trens."
O candidato classificou de "vergonhoso" o investimento público na reforma do Maracanã.
"Foram gastos mais de R$ 1,5 bilhão na reforma do Maracanã. Esse modelo de concessão que fizeram é vergonhoso. Vou cancelar na minha primeira semana de governo esse contrato."
Garotinho disse que pretende "reformular" o projeto das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs). "A UPP não é um mau programa, mas é incompleto. Vamos criar o Batalhão de Defesa Social." Ele se posicionou contra o aborto.