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Na Baixada Santista, 78% buscam hospital sem risco de H1N1

Em Santos, de acordo com a prefeitura, estão confirmados, desde janeiro, quatro casos de contaminação pelo H1N1


	H1N1: a direção ressalta que 78% dos casos que chegam têm classificação de "risco azul", considerados sem urgência
 (Win McNamee/Getty Images)

H1N1: a direção ressalta que 78% dos casos que chegam têm classificação de "risco azul", considerados sem urgência (Win McNamee/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 1 de abril de 2016 às 09h14.

Santos - O medo da gripe também provocou um aumento na procura por unidades de saúde públicas e particulares na Baixada Santista.

Segundo autoridades locais, a região tem sete casos confirmados da doença desde janeiro deste ano e a campanha pública de vacinação começará somente no dia 30 de abril, para crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas.

Na Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) Central de Santos, a mais procurada na região, a direção ressalta que 78% dos casos que chegam têm classificação de "risco azul", considerados sem urgência - ou seja, são pacientes que poderiam ser atendidos em uma unidade básica e, na prática, sobrecarregam o sistema local.

Em Santos, de acordo com a prefeitura, estão confirmados, desde janeiro, quatro casos de contaminação pelo H1N1. No ano passado, segundo a administração santista, foram 17 casos detectados e 2 mortes.

Em Itanhaém, uma pessoa que foi contaminada já está curada. No Guarujá, duas pessoas foram tratadas. Nos outros seis municípios da região (Cubatão, São Vicente, Praia Grande, Mongaguá, Peruíbe e Bertioga) não há casos confirmados.

Boato

Em uma escola particular de Santos, no bairro do Gonzaga, um boato que surgiu ontem entre os alunos do 6º ano, em um grupo no WhatsApp, causou muita preocupação.

A instituição tem 400 alunos. "Minha filha chegou da escola hoje e me contou, na hora do almoço, que um menino não tem frequentado as aulas nesta semana e disse aos colegas, nesse grupo, que está faltando porque foi contaminado pelo H1N1. Ficamos bem preocupados", afirma a advogada Luciana Miceli.

A diretora da escola, Cleonice Machado, afirma que nada está confirmado. "O exame só fica pronto sábado." Ela considera a preocupação dos pais compreensível.

"Não podemos, por exemplo, desligar o ar-condicionado porque o calor é muito forte (a temperatura em Santos chegou a 30ºC ontem). E sabemos que essa é uma forma de contaminação."

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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