Brasil

Na Alerj, manifestantes fazem protesto contra vandalismo

Carregando cartazes e flores brancas, os manifestantes protestaram contra as ações que resultaram também na pichação da Igreja São José e do Paço Imperial

O centro do Rio de Janeiro amanheceu com lojas e prédios públicos depredados depois das manifestações de ontem (17): homens do Batalhão de Choque foram chamados e cercaram a frente do prédio da Alerj – atingido por pedras, que quebraram cerca de 30% das vidraças. (Tânia Rêgo/ABr)

O centro do Rio de Janeiro amanheceu com lojas e prédios públicos depredados depois das manifestações de ontem (17): homens do Batalhão de Choque foram chamados e cercaram a frente do prédio da Alerj – atingido por pedras, que quebraram cerca de 30% das vidraças. (Tânia Rêgo/ABr)

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Da Redação

Publicado em 18 de junho de 2013 às 14h21.

Rio de Janeiro - Manifestantes iniciaram, por volta das 13h de hoje (18), um ato pacífico nas escadarias da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) contra as ações de vandalismo cometidas na noite de ontem (17). Homens do Batalhão de Choque foram chamados e cercaram a frente do prédio – atingido por pedras, que quebraram cerca de 30% das vidraças. Houve também tentativas de incêndio.

Carregando cartazes com dizeres contra atos de vandalismo e segurando flores brancas, os manifestantes protestaram contra as ações que resultaram também na pichação da Igreja São José e do Paço Imperial. “A gente está tentando desvincular esse vandalismo todo da passeata, que ocorreu de forma pacífica, com intenção de não ter qualquer tipo de violência. Mas infelizmente, é sempre a minoria que faz a fama da maioria”, disse Fernando Lima Contar, estudante de administração na Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM).

“O real motivo da manifestação – não só no Rio, mas em todo o Brasil – é mostrar a indignação do povo com várias coisas. O valor da passagem foi só a gota d'água para tudo acontecer. Nossa intenção aqui é mostrar que o povo é contra a violência e a favor da manifestação pacífica. Repudiamos o que aconteceu aqui ontem”, ressaltou Luiz Fernando, que estuda design gráfico no Instituto de Tecnologia (Infnet).

“Queremos tirar a imagem de vandalismo. Não é essa nossa intenção. Queremos só o nosso direito”, ressaltou a estudante de Enfermagem na Universidade do Grande Rio (Unigranrio) Vera Lúcia dos Santos.

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