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Município de Queimados tenta se recuperar após forte chuva

Também foram registrados no município quatro deslizamentos de encosta, quatro quedas de muro e duas quedas de lajes


	Pessoa segura guarda-chuva: de acordo com o último boletim da prefeitura, cerca de 70 pessoas continuam desabrigadas e mais de 40 permanecem desalojadas por conta da chuva
 (AFP)

Pessoa segura guarda-chuva: de acordo com o último boletim da prefeitura, cerca de 70 pessoas continuam desabrigadas e mais de 40 permanecem desalojadas por conta da chuva (AFP)

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Da Redação

Publicado em 9 de dezembro de 2013 às 11h37.

Rio de Janeiro - O município de Queimados, na Baixada Fluminense, ainda tenta se recuperar do forte temporal que atingiu a região na quinta-feira (6).

De acordo com o último boletim da prefeitura, cerca de 70 pessoas continuam desabrigadas e mais de 40 permanecem desalojadas.

Todas foram cadastradas para receber o aluguel social, no entanto, algumas preferiram ficar na casa de parentes e amigos. Seis famílias estão em um abrigo montado pela prefeitura.

Por quase todas as ruas e bairros da cidade ainda é possível encontrar entulhos.

A prefeitura informou conta com o apoio de 64 caminhões para recolher esse material e máquinas para retirar a lama das casas, desobstruir bueiros e auxiliar na limpeza da cidade.

Também foram registrados no município quatro deslizamentos de encosta, quatro quedas de muro e duas quedas de lajes. Não há registro de mortos ou feridos.

O prefeito Max Lemos alerta para que as pessoas afetadas pelas fortes chuvas deixem suas residências e procurem um abrigo seguro até que a prefeitura possa garantir moradia melhor.

“Casa nós devolvemos na medida do possível, mas a vida das pessoas não podemos devolver. Estamos fazendo a nossa parte e acolhendo a todos, mas precisamos da colaboração dos moradores. Até agora não obtivemos nenhum registro de mortes e esperamos continuar assim”, alertou Lemos.

Rosemery Bastos é moradora do bairro da Pedreira, um dos mais atingidos pela chuva. A casa em que vive com o marido e dois filhos está ameaçada por um barranco que invadiu parte do quintal e já se aproximou da janela do quarto das crianças. Mesmo assim, a moradora não quer sair de casa.

“Eu demorei muito para construir minha casa, meu marido está doente e não pode retirar o barro então eu mesma vou fazer isso. Não quero receber o aluguel social”, disse a moradora.

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