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Município da Baixada Fluminense decreta emergência por chuva

A chuva teve início por volta das 19h30 e durou três horas e meia


	Estragos por chuva no Rio: a Secretaria Municipal de Defesa Civil registrou mais de 60 ocorrências entre desabamentos, alagamentos e queda de árvores
 (Tânia Rêgo/ABr)

Estragos por chuva no Rio: a Secretaria Municipal de Defesa Civil registrou mais de 60 ocorrências entre desabamentos, alagamentos e queda de árvores (Tânia Rêgo/ABr)

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Da Redação

Publicado em 9 de janeiro de 2014 às 18h20.

Rio de Janeiro - O prefeito de Queimados, na Baixada Fluminense, Max Lemos decretou estado de emergência na cidade, devido aos transtornos provocados pela ventania e o temporal da noite passada (5), considerado um dos piores já registrados na história do município.

A chuva teve início por volta das 19h30 e durou três horas e meia. O pluviômetro localizado no Morro da Caixa D’Água, no centro, em apenas quatro horas mediu 90,5 milímetros de chuva, o equivalente ao que choveu em todo o mês de janeiro de 2012. O pico maior foi das 21h30 às 22h.

Para amenizar os prejuízos causados pelo temporal, a prefeitura montou uma força-tarefa com as secretarias municipais de Obras, Habitação, Assistência Social, Defesa Civil e Serviços Públicos para atender a população. O prefeito Max Lemos e sua equipe passaram toda a madrugada e o dia de hoje fazendo visitas aos pontos críticos da cidade.

A Secretaria Municipal de Defesa Civil registrou mais de 60 ocorrências entre desabamentos, alagamentos e queda de árvores. De acordo com o órgão, os bairros considerados mais críticos após as chuvas foram Santa Rosa, Coimbra, Parque Eldorado e Valdariosa.

Ao todo, 21 bairros estão recebendo visitas de agentes da Defesa Civil para avaliar os danos causados pela tempestade. A Prefeitura montou uma Central de Atendimento, que fica nas Secretarias Municipais de Obras e de Serviços Públicos para agilizar a prestação de socorro aos moradores.

O prefeito Max Lemos informou que a prefeitura dará assistência às famílias que perderam suas casas e informou que até o momento não há registros de mortes. “Contamos com nove equipes para amenizar os estragos causados no município. Disponibilizamos a Escola Municipal Metodista como abrigo para famílias desalojadas", disse o prefeito.

Os bairros mais prejudicados com a falta de energia são São Jorge, São Miguel, Ponte Preta e Aliança e parte dos bairros Inconfidência, Belmonte e Santa Rosa. Não houve aula nas escolas da rede municipal e estadual de ensino da cidade nesta sexta-feira.

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