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Mulheres do MST ocupam e depredam prédio do ministério da Agricultura

Segundo o MST, 3,5 mil pessoas participam do protesto nesta segunda (9), que impediu o acesso de funcionários da pasta

MST: embalagens de agrotóxicos e tinta vermelha simulando sangue foram jogadas no saguão do órgão (ANTÔNIO ARAÚJO/Estadão Conteúdo)

MST: embalagens de agrotóxicos e tinta vermelha simulando sangue foram jogadas no saguão do órgão (ANTÔNIO ARAÚJO/Estadão Conteúdo)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 9 de março de 2020 às 15h39.

Última atualização em 9 de março de 2020 às 16h32.

Um grupo de mulheres ligado ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) ocupou e depredou, na manhã desta segunda-feira, 9, a entrada e o saguão do Ministério da Agricultura, em Brasília. Segundo o MST, 3.500 pessoas de 24 Estados estiveram no protesto, na "Jornada Nacional de Lutas das Mulheres Sem Terra", que chegou a fechar parte da pista da Esplanada dos Ministérios e impediu o acesso de funcionários da pasta.

Paredes, o chão e o elevador do térreo do Ministério da Agricultura foram pichados e embalagens de agrotóxicos e tinta vermelha simulando sangue foram jogadas no saguão do órgão. Além da regulamentação da distribuição de títulos de propriedades rurais e outras políticas fundiárias, a pauta do protesto de hoje incluiu "cortes nos investimentos públicos; e a liberação desenfreada de agrotóxicos pelo governo Bolsonaro", informou o MST.

A assessoria do ministério informou que aguarda um relatório do setor responsável para avaliar os eventuais prejuízos. Segundo funcionários do ministério, a portaria ficou fechada por 45 minutos, o que impediu o acesso de servidores pela manhã. Elevadores foram desligados por precaução e, por volta das 10 horas, com a dispersão após o protesto, a situação se normalizou.

 

 

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