Polícia Civil do Rio prendeu na manhã desta segunda-feira, 30, Mariana Batista de Miranda, acusada de matar uma paciente em um procedimento estético (Clarice Castro/ GERJ/Divulgação)
Estadão Conteúdo
Publicado em 30 de julho de 2018 às 10h13.
Última atualização em 30 de julho de 2018 às 10h16.
Rio - A Polícia Civil do Rio prendeu na manhã desta segunda-feira, 30, Mariana Batista de Miranda, acusada de matar uma paciente em decorrência da aplicação de silicone industrial nas nádegas. Ela foi detida em sua casa, em Mesquita, na Baixada Fluminense.
O fato aconteceu no dia 16 de março deste ano. Segundo o Ministério Público do Estado do Rio, o laudo de necropsia confirmou que o procedimento estético foi a razão da morte e Mariana assumiu o risco de matar ao realizar a aplicação da substância, "mesmo sem possuir formação biomédica e, portanto, conhecimento técnico para a função". A falsa médica foi denunciada por homicídio doloso e exercício ilegal da medicina.
De acordo com as investigações, ela também prescreveu medicações à vítima após tomar ciência das complicações provocadas pela cirurgia. "Ao menos entre o fim de 2017 e março de 2018, Mariana exerceu a profissão de médica ilegalmente, sem registro profissional ou formação, aplicando silicone industrial em diversas pessoas, com o objetivo de obter lucro financeiro", ressalta o MP.