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MPL convida Haddad para negociação na quarta-feira

Integrantes afirmam que só vão parar as manifestações quando o governador Geraldo Alckmin e o prefeito Fernando Haddad revogarem o aumento das tarifas de transporte público


	Manifestação do Movimento Passe Livre, em São Paulo
 (Gianluca Ramalho Misiti / Flickr)

Manifestação do Movimento Passe Livre, em São Paulo (Gianluca Ramalho Misiti / Flickr)

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Da Redação

Publicado em 17 de junho de 2013 às 14h17.

São Paulo - Integrantes do Movimento Passe Livre afirmaram que só vão parar as manifestações quando o governador Geraldo Alckmin (PSDB) e o prefeito Fernando Haddad (PT) revogarem o aumento das tarifas de transporte público em São Paulo.

O anúncio aconteceu em coletiva de imprensa na manhã desta segunda-feira, 17, no Sindicato dos Jornalistas de São Paulo.

Eles afirmaram que o convite da Prefeitura para a reunião desta terça-feira, 18, no Conselho da Cidade, não é uma abertura para negociação. "A gente agradece esse convite, mas sabe que esse não é um espaço de negociação da revogação do aumento. Quem tem o poder de revogar esse aumento é a própria Prefeitura, no caso do ônibus", afirmou a técnica em museologia Erica de Oliveira.

O movimento, em contrapartida, convidou Haddad para uma reunião de negociação na próxima quarta-feira, 19, no Sindicato dos Jornalistas. "Se o prefeito quiser sugerir um outro local, o movimento está disposto a ir nesse outro local. A única coisa que a gente vai negociar é: revoga o aumento ou revoga o aumento", disse Erica.

Trajeto

Segundo o MPL, o trajeto da manifestação desta segunda-feira ainda não está definido e, portanto, não poderá ser negociado com a Prefeitura e a Secretaria de Segurança Pública. "O que a gente quer negociar não é por onde a gente vai passar. O importante não é o trajeto, mas o destino da manifestação, que é revogar o aumento", afirmou o estudante de História Caio Martins.

Na sede da SSP, outros integrantes do MPL estão reunidos na manhã desta segunda-feira com o secretário de Segurança Pública, Fernando Grella, o comandante-geral da Polícia Meira, Benedito Meira, e o delegado-geral da Polícia Civil, Maurício Blazeck.

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