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MPF apura eventual adesão de PMs à greve durante Copa

Mensagens transmitidas pelo aplicativo de celular WhatsApp convoca a categoria para greve no dia 15 de junho


	Policiais fazem patrulha na Favela da Maré, no Rio de Janeiro: Ministério Público investiga uma eventual paralisação
 (REUTERS/Ricardo Moraes)

Policiais fazem patrulha na Favela da Maré, no Rio de Janeiro: Ministério Público investiga uma eventual paralisação (REUTERS/Ricardo Moraes)

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Da Redação

Publicado em 16 de maio de 2014 às 18h39.

Rio - O Ministério Público Federal abriu procedimento para investigar uma eventual adesão de policiais militares à paralisação durante a Copa.

Mensagens transmitidas pelo aplicativo de celular WhatsApp convoca a categoria para greve no dia 15 de junho.

"Greve de militar é inadmissível. Quando se coloca a farda pela primeira vez, a primeira coisa que se aprende é que não se pode fazer greve. Ele sabe que está rompendo um dogma sagrado da instituição. A medida será a prisão imediata dos líderes da greve, assim como aconteceu em Pernambuco", afirmou o procurador Fernando Aguiar, coordenador do Grupo de Controle Externo da Atividade Policial (CGEAP/RJ).

O caso é tratado pelo Ministério Público Federal porque, se houver greve, as Forças Armadas e a Força Nacional de Segurança Pública são mobilizadas e esses órgãos estão sujeitos ao controle externo do MPF.

Aguiar informou que conversou com o comandante da Polícia Militar, Luís Castro, e que este disse considerar "improvável" a paralisação. "Ele atribuiu as mensagens a um grupo pequeno, sem organização, sem apoio das associações policiais".

Aguiar também está acompanhando o movimento de paralisação nacional marcada para 21 de maio das categorias policiais. "Manifestação podem fazer à vontade. Só não podem parar de trabalhar. A consequência é a desgraça social. Vira a lei do mais forte", afirmou o procurador.

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