Jogador David Luiz comemora o final da Copa das Confederações: procuradores avaliam que na Copa das Confederações, em julho, foram gastos R$ 229 milhões (Getty Images)
Da Redação
Publicado em 22 de outubro de 2013 às 22h57.
Brasília - O Ministério Público Federal (MPF) entrou com ações na Justiça Federal para evitar que os governos federal, estadual e municipal usem recursos públicos para custear estruturas temporárias e de telecomunicações da Copa do Mundo de 2014. Segundo MPF, a medida pretende evitar que R$ 1,2 bilhão sejam gastos com esse tipo de despesa.
Segundo o MPF, pelo fato da Copa do Mundo ser um evento privado, dinheiro público não pode ser usado para compra de cadeiras temporárias, tendas, plataformas e passarelas, itens que não deixam benefícios para a população. Os procuradores avaliam que na Copa das Confederações, em julho, foram gastos R$ 229 milhões.
O MPF também entende que não é responsabilidade do Poder Público pagar despesas com infraestrutura de telecomunicações para a Copa, gastos que devem ser custeados pela Federação Internacional de Futebol (Fifa) e pelo Comitê Organizador Local.