Ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa: na ação, além de Costa, as duas filhas dele e os dois genros são acusados de obstruir investigações (Valter Campanato/ABr)
Da Redação
Publicado em 15 de dezembro de 2014 às 19h12.
Brasília - O Ministério Público Federal (MPF) no Paraná pediu hoje (15) ao juiz federal Sérgio Moro, responsável pelas investigações da Operação Lava Jato, a suspensão, por 60 dias, da ação penal envolvendo parentes do ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa.
De acordo com os procuradores, os acordos de delação premiada celebrados com as filhas e os genros do ex-diretor ainda não foram homologados pela Justiça. A homologação é a última fase para que as confissões passem a ser investigadas.
Na ação penal, além de Costa, as duas filhas dele, Arianna e Shanni Costa, e os dois genros são acusados de obstruir as investigações.
Segundo a denúncia, Paulo Roberto Costa é acusado de ordenar que parentes fossem ao seu escritório de consultoria retirar documentos e quantias em dinheiro.
Conforme os procuradores, o que foi retirado “interessava como prova das infrações penais sob investigação”. A presença dos parentes foi flagrada por câmeras de segurança do local.