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MPF intensificará fiscalização de transferências

Segundo o MPF, mais de 5 mil inquéritos foram abertos neste ano para investigar corrupção, peculato, tráfico de influência e nepotismo


	Marcha Contra a Corrupção: segundo o MPF, ações penas e condenações por corrupção têm aumentado
 (Agência Brasil)

Marcha Contra a Corrupção: segundo o MPF, ações penas e condenações por corrupção têm aumentado (Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 7 de dezembro de 2012 às 18h46.

Brasília - Após ter garantido a condenação de 25 réus do processo do mensalão, o Ministério Público Federal (MPF) promete intensificar a fiscalização das transferências de verbas federais para municípios com o objetivo de tentar combater a corrupção. "Nossa meta é elevar a investigação nessa área, fiscalizando bem de perto o que está acontecendo com as verbas federais, exigindo que sejam aplicadas para onde foram destinadas. Se essa verba é corrompida, essa questão vai ser objeto de ação penal", afirma a coordenadora da Câmara Criminal do MPF, Raquel Dodge.

De acordo com levantamento divulgado pelo MPF, neste ano mais de 5 mil inquéritos foram abertos para investigar suspeitas de corrupção, peculato, tráfico de influência e nepotismo. Outras cerca de 2 mil apurações foram instauradas para analisar indícios de improbidade administrativa. Se for levado em conta o período de 2008 a 2012, 7 mil ações de improbidade foram registradas.

Conforme Raquel Dodge, têm sido registrados aumentos na quantidade de ações penais e no número de condenações. Para a coordenadora, a Justiça está cada vez mais sensível ao fato de que o crime de corrupção, em especial o cometido por quadrilhas, causa grandes prejuízos à sociedade, já que verbas deixam de ser aplicadas em serviços públicos essenciais.

Entre as ações de combate a atos de corrupção movidas até agora, o Ministério Público Federal destaca o processo do mensalão, que está em fase final de julgamento pelo STF; a investigação contra magistrados, empresários e prefeitos de Minas Gerais suspeitos de envolvimento com um esquema de venda de decisões judiciais e a apuração de irregularidades pela Operação Caixa de Pandora que investigou autoridades do Distrito Federal, incluindo o ex-governador José Roberto Arruda.

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