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Ministério Público quer lista de voos feitos por Aécio Neves

O MP de Minas Gerais pediu ao governo do Estado a relação de voos realizados pelo senador Aécio Neves em aeronaves públicas depois de ele ter deixado o governo, em 2010


	O MP de Minas Gerais pediu ao governo do Estado a relação de voos realizados pelo senador Aécio Neves em aeronaves públicas depois de ele ter deixado o governo, em 2010
 (Geraldo Magela/Agência Senado)

O MP de Minas Gerais pediu ao governo do Estado a relação de voos realizados pelo senador Aécio Neves em aeronaves públicas depois de ele ter deixado o governo, em 2010 (Geraldo Magela/Agência Senado)

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Da Redação

Publicado em 20 de junho de 2015 às 09h00.

Belo Horizonte - O Ministério Público de Minas Gerais pediu ao governo do Estado a relação de voos realizados pelo senador Aécio Neves (PSDB) em aeronaves públicas depois de ele ter deixado o Palácio Tiradentes, em 2010. A solicitação da promotora Raquel Pacheco Ribeiro de Souza faz parte de um procedimento inicial aberto para apurar a utilização de aeronaves que pode resultar ou não na instauração de um inquérito formal.

Segundo informações do Gabinete Militar do governo mineiro, Aécio voou seis vezes em dois helicópteros e um jatinho do Estado entre 4 de abril de 2011 e 30 de outubro de 2012. No período, o governador era Antonio Anastasia (PSDB), que era vice do tucano e assumiu após ele se desincompatibilizou em 31 de março de 2010 para ser candidato. Em todas as datas em que utilizou as aeronaves Aécio já havia sido eleito senador.

A assessoria de Aécio disse desconhecer o pedido por informações feito pela promotora e sustentou que as aeronaves do governo são utilizadas rotineiramente para deslocamentos "de autoridades públicas no cumprimento de agendas oficiais". Conforme a assessoria, o uso das aeronaves do Estado por autoridades é regulamentado por um decreto estadual de 2005. As aeronaves, conforme a assessoria, já foram utilizadas inclusive pelo presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e pelo deputado federal Arlindo Chinaglia (PT-SP).

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