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MP pede investigação de suposta irregularidade de Costa Neto

A Promotoria de Justiça de Execuções Penais informou que vai acompanhar a tramitação dos procedimentos de investigação


	Costa Neto: advogado afirmou que encontro com lideranças do partido ocorreu no horário de almoço para tratar do pagamento de multa a que o ex-deputado foi condenado
 (Leonardo Prado/Câmara dos Deputados)

Costa Neto: advogado afirmou que encontro com lideranças do partido ocorreu no horário de almoço para tratar do pagamento de multa a que o ex-deputado foi condenado (Leonardo Prado/Câmara dos Deputados)

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Da Redação

Publicado em 1 de abril de 2014 às 20h13.

Brasília - O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) pediu hoje (1º) que a administração dos presídios investigue se condenados na Ação Penal 470, o processo do mensalão, burlaram regras do benefício de trabalho externo.

Em nota divulgada à imprensa, a Promotoria de Justiça de Execuções Penais informou que vai acompanhar a tramitação dos procedimentos de investigação.

De acordo com reportagem divulgada nesta terça-feira pelo jornal Folha de S.Paulo, o ex-deputado Valdemar Costa Neto, condenado a sete anos e dez meses de prisão, reuniu-se com dois deputados do PR, no restaurante industrial onde foi autorizado a trabalhar, além de ter ido a uma consulta médica e ter passado no drive thru de uma lanchonete.

Em nota divulgada à imprensa, o advogado de Costa Neto afirmou que o encontro com lideranças do partido ocorreu no horário de almoço para tratar do pagamento da multa a que o ex-deputado foi condenado a pagar no processo.

“O senhor Valdemar Costa Neto não desobedeceu às regras previstas para conduta de presos em semiaberto, uma vez que visitou médico por meio de autorização expressa, sem que se afastasse do trajeto que liga o consultório médico ao local onde o preso cumpre pena.

Costa Neto, inclusive, decidiu parar no drive thru para comprar sanduíche, sem descer do carro que o levava, consumindo o alimento a caminho do CPP, uma vez que chegaria depois do horário em que o jantar é servido pelo sistema carcerário”, acrescentou a defesa.

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