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MP pede cargo de vereador condenado por favorecer MST

O vereador ocupava os cargos de secretário de Agricultura de Apiaí e líder dos Sem-Terra quando pôs veículos da prefeitura à disposição de integrantes do movimento


	Integrantes do MST: membros do movimento usaram um trator da prefeitura de Apiaí para arar um terreno público invadido pertencente ao Departamento de Estradas de Rodagem
 (Elza Fiúza/ABr)

Integrantes do MST: membros do movimento usaram um trator da prefeitura de Apiaí para arar um terreno público invadido pertencente ao Departamento de Estradas de Rodagem (Elza Fiúza/ABr)

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Da Redação

Publicado em 14 de janeiro de 2013 às 20h17.

Sorocaba - O Ministério Público Estadual pediu a perda do cargo do vereador Samuel Antonio Carriel de Lima (PT), presidente da Câmara de Apiaí, no sudoeste paulista, condenado pela Justiça por ter colocado veículos e bens públicos à disposição do Movimento dos Sem-Terra (MST).

A sentença condenatória, dada em 2008, foi confirmada pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) em 2010, mas apenas no mês passado o acórdão chegou ao Fórum de Apiaí. O promotor Hamilton Antonio Gianfratti Júnior requereu ao juiz da Comarca, Djalma Moreira Gomes Júnior, que a decisão seja comunicada ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE).

Na época, Lima exercia o cargo de secretário de Agricultura do município e era também líder do movimento dos sem-terra. Ele foi acusado de ter cedido um caminhão e um trator da prefeitura para uso de integrantes do MST que tinham invadido área de domínio do Departamento de Estradas de Rodagem (DER) do governo paulista na rodovia SP-250. O trator foi usado para arar o terreno público.

Sentença do juiz Gilberto Azevedo de Moraes Costa condenou o então secretário ao ressarcimento do erário, ao pagamento de multa, e à perda da função pública com suspensão dos direitos políticos por cinco anos. Eleito vereador em outubro do ano passado, Samuel assumiu a presidência da Câmara no último dia 1º. Ele informou já ter entrado com novo recurso no Superior Tribunal de Justiça (STJ) e ficará no cargo até ocorrer o julgamento definitivo.

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