Hospital de Campanha durante pandemia de coronavírus em São Gonçalo, Rio de Janeiro (Luis Alvarenga/Getty Images)
Agência O Globo
Publicado em 25 de junho de 2020 às 08h55.
Última atualização em 25 de junho de 2020 às 09h07.
O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) faz uma operação desde a manhã desta quinta-feira, dia 25, contra da Lagos Rio, uma Organização Social (OS) que gere hospitais e Unidades de Pronto-Atendimento (UPAs) da rede estadual. A Justiça expediu sete mandados de prisão e 14 de busca e apreensão para serem cumpridos. Segundo a "Bom Dia Rio", da TV Globo, um ex-dirigente e atual fornecedor da OS, Sildney Costa, foi detido em Vargem Grande, na Zona Oeste.
As equipes também prenderam José Marcus Antunes que, de acordo com o site da OS, é o diretor-presidente do Instituto Lagos Rio. Ele foi detido em São Paulo. Antunes é cunhado do operador da OS, Juracy Batista, que também mora na capital paulista, mas não foi localizado. Segundo a sua esposa, Juracy está no Rio. Outro alvo da ação seria o filho do casal, Fábio Souza.
Juracy está afastado do quadro social da OS desde 2012. No entanto, segundo as investigações do MP, continuava atuando com influência no esquema de desvios. Segundo a "TV Globo", pelo menos R$ 9 milhões teriam sido desviados da Saúde do Rio em contratos com fornecedores. Entre 2012 e 2019, o Instituto Lagos Rio recebeu mais de R$ 650 milhões do governo estadual.
Conforme consta no site da OS, o instituto operou em 15 unidades de saúde estaduais, distribuídas em oito municípios de várias regiões. São eles: