Manifestantes e polícia entram em confronto em frente ao Palácio Guanabara: os homens são denunciados por uso de artefato explosivo, formação de quadrilha, incitação ao crime e dano ao patrimônio. (Fernando Frazão/ABr)
Da Redação
Publicado em 23 de julho de 2013 às 15h31.
Rio de Janeiro – O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro denunciou hoje (23) à Justiça dois homens por vandalismo durante as manifestações no dia 17 de junho, em frente à Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), e no dia 20 de junho, em frente à prefeitura. O Ministério Público também pediu a prisão preventiva dos acusados para garantia da ordem pública.
Os homens são denunciados por uso de artefato explosivo, formação de quadrilha, incitação ao crime e dano ao patrimônio. As acusações são baseadas em material divulgado na imprensa, fotografias e depoimentos de testemunhas. A denúncia foi feita pela 2ª Promotoria de Justiça de Investigação Penal da 1ª Central de Inquéritos.
Gabriel Campos Pessoa de Mello é acusado de usar artefato explosivo contra policiais e manifestantes em frente à prefeitura e incitar pessoas a praticar crimes, como dano ao patrimônio público, lesão corporal, posse e arremesso de artefato explosivo e incendiário, além de ameaçar, desobedecer e desacatar os policiais.
De acordo com a denúncia, o segundo acusado, Arthur dos Anjos Nunes, utilizou explosivo “semelhante a coquetel molotov” contra policiais presentes ao ato em frente à Alerj e destruiu janelas, mobília e outros objetos da assembleia e do Paço Imperial. A denúncia destaca que Arthur teria se associado a um homem identificado como Ângelo de Mendonça Castilho e a mais pessoas, ainda não identificadas, para praticar atos de vandalismo. O grupo também é investigado por tentativa de homicídio contra um policial militar em serviço.