Brasil

MP denuncia policiais que investigaram morte de ex-ministro

Ministério Público denunciou agentes envolvidos na investigação por abuso de autoridade, tortura e supressão de documentos


	Triplo assassinato, conhecido como Caso Villela, ocorreu em agosto de 2009, na residência do casal, em Brasília
 (José Cruz/Agência Brasil)

Triplo assassinato, conhecido como Caso Villela, ocorreu em agosto de 2009, na residência do casal, em Brasília (José Cruz/Agência Brasil)

DR

Da Redação

Publicado em 18 de julho de 2013 às 23h54.

Brasília - O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios denunciou nessa quarta-feira (17) 11 policiais envolvidos direta ou indiretamente na prisão de Leonardo Campos Alves, que confessou ter matado o ex-ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) José Guilherme Villela; a advogada Maria Carvalho Villela, mulher de José Guilherme; e a empregada da família, Francisca Nascimento da Silva. O triplo assassinato, conhecido como Caso Villela, ocorreu em agosto de 2009, na residência do casal, em Brasília.

Foram denunciados o delegado José Roberto Soares Batista, por abuso de autoridade, tortura e supressão de documentos, os agentes Sidney Pacheco Monteiro, Edi Vânia Santana, Helton Lopes Tavares, Edelviges Felipe de Oliveira Neto, Maria do Socorro Pinto e o policial militar José Leôncio de Araújo, por abuso de autoridade e tortura. Os agentes José Raimundo Mendes de Carvalho, Keve Joaquim Amancio da Gama, Joaquim Ezequiel Machado e o ex-agente Estanislau Dantas Montenegro foram denunciados por tortura.

A partir de agora, cabe à Justiça do Distrito Federal aceitar a denúncia e decidir por manter ou não no Distrito Federal, uma vez que grande parte do ilícito ocorreu em Minas Gerais. Acatada a denúncia, os acusados responderão ao processo e testemunhas serão ouvidas.

Acompanhe tudo sobre:Crimecrime-no-brasilMinistério PúblicoPoliciais

Mais de Brasil

Após prever reforma ministerial até dia 21, Rui Costa diz que Lula ainda começará conversas

Fuvest antecipa divulgação da lista de aprovados na 1ª chamada do vestibular para esta quarta

Governo Lula se preocupa com o tom usado por Trump, mas adota cautela e aguarda ações práticas

Lula mantém Nísia na Saúde, mas cobra marca própria no ministério