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MP denuncia advogado e policiais por ligação com tráfico

Ministério Público do Rio de Janeiro denunciou 29 suspeitos de integrar quadrilhas cariocas


	Policial militar na Rocinha: 5 policiais da UPP da Rocinha acusados de serem informantes
 (Tânia Rêgo/ABr)

Policial militar na Rocinha: 5 policiais da UPP da Rocinha acusados de serem informantes (Tânia Rêgo/ABr)

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Da Redação

Publicado em 30 de maio de 2014 às 13h18.

Rio de Janeiro - O Ministério Público do Rio de Janeiro denunciou 29 suspeitos de integrar as quadrilhas dos traficantes Antônio Francisco Bonfim Lopes, conhecido como Nem, e Marcelo Santos das Dores, conhecido como Menor P.

O traficante Nem foi chefe do tráfico de drogas na Favela da Rocinha, zona sul da capital fluminense, até novembro de 2011, quando foi preso.

Menor P é suspeito de chefiar o comércio de drogas em parte do Complexo da Maré, na zona norte da cidade. Ambos estão presos.

Além dos dois traficantes, dentre os denunciados estão: o advogado Nilson Lopes dos Santos, que defende Menor P e já havia sido preso anteriormente; o atual chefe do tráfico da Rocinha Rogério 157; uma das mulheres de Menor P, Dayana Rodrigues, cinco policiais da Unidade de Polícia Pacificadora da Rocinha acusados de serem informantes da quadrilha, entre outros.

De acordo com a denúncia, mesmo preso, Nem continuava a dar ordens a Rogério 157 por meio de sua mulher Danúbia.

O advogado é acusado de ter passado informações que comprometeram uma operação da polícia, impedindo a apreensão de armas e drogas.

No início deste mês a Polícia Federal no Rio de Janeiro e militares da Força de Pacificação do Complexo da Maré prenderam o irmão de Menor P, Fabiano Santos de Jesus, conhecido como Zangado.

Ele constava da lista de procurados do serviço Disque-Denúncia e é suspeito de ter assumido o tráfico de drogas da Maré após a prisão do irmão.

O traficante Menor P foi preso em março de 2014 em um apartamento na zona oeste do Rio.

Ele também é acusado de ter sequestrado e torturado o jogador de futebol do Palmeiras Bernardo Vieira de Souza e a própria namorada, Dayana, por ciúme, além de outros crimes de tortura e de homicídio.

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