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MP de SP terá de informar saída de fóruns em 48 horas

O Tribunal de Justiça de São Paulo, que pretende desalojar 522 promotores e 1290 servidores de 58 prédios forenses no Estado

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Da Redação

Publicado em 13 de junho de 2013 às 07h48.

São Paulo - A crise entre o Ministério Público e o Tribunal de Justiça de São Paulo, que pretende desalojar 522 promotores e 1290 servidores de 58 prédios forenses no Estado, ganhou um novo capítulo.

Em despacho emitido na noite desta quinta feira, 25, o juiz conselheiro José Guilherme Vasi Werner, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), marcou para o dia 6 de maio uma audiência na qual ficarão frente a frente o procurador-geral de Justiça, Márcio Fernando Elias Rosa, e o presidente do TJ, desembargador Ivan Sartori.

Vasi Werner, que nesta sexta feira participou de evento promovido pela Escola Paulista da Magistratura e da Associação Paulista de Magistrados, pretende "colher melhores informações sobre a controvérsia e viabilizar possível acordo entre as instituições". Ele decidiu convocar o encontro entre os chefes dos dois poderes após examinar representação de Elias Rosa, que insurgiu-se contra o desalojamento dos promotores.

Em seu despacho, Vasi Werner, que é juiz de carreira, fez uma solicitação que causou preocupação entre promotores e procuradores. O conselheiro quer que o Ministério Público, em 48 horas, apresente "informação a respeito da existência de cronograma de desocupação das áreas a ele afetadas nos prédios forenses, apresentando no mesmo prazo o próprio cronograma".

Promotores argumentam que esse trecho do despacho do conselheiro indica um suposto "pré julgamento".

Vasi Werner pediu ao TJ que, também em 48 horas, entregue "informação pormenorizada sobre os espaços e suas respectivas dimensões, que planeja manter em poder do Ministério Público".

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