Brasil

MP de São Paulo deve pedir suspensão do aumento das tarifas

Por fim dos protestos, Ministério Público pedirá suspensão do aumento das tarifas de ônibus, metrô e trem por 45 dias para promover debates


	Slogan do Movimento Passe Livre: "se a tarifa não baixar, São Paulo vai parar". Novo protesto está marcado para essa quinta-feira
 (Divulgação/MPL-SP/Divulgação)

Slogan do Movimento Passe Livre: "se a tarifa não baixar, São Paulo vai parar". Novo protesto está marcado para essa quinta-feira (Divulgação/MPL-SP/Divulgação)

DR

Da Redação

Publicado em 13 de junho de 2013 às 10h01.

São Paulo – Depois de debates entre o Movimento Passe Livre, representantes do governo e da prefeitura de São Paulo na tarde de ontem, o Ministério Público determinou que vai pedir a suspensão do aumento das tarifas de ônibus, metrô e trem na capital paulista por pelo menos 45 dias.

A proposta é que, durante este período de “cessar-fogo”, haja debates sobre o tema na cidade. O Movimento Passe Livre já afirmou que se o governo aceitar a suspensão, cancela os protestos em São Paulo. O estado e a prefeitura, porém, afirmam que não haverá suspensão imediata do aumento.

Enquanto o impasse não é resolvido, há uma manifestação marcada para ocorrer nesta quinta-feira às 17h, com concentração em frente ao Theatro Municipal. Nos últimos dias, as manifestações atraíram milhares de pessoas para a avenida Paulista, Pinheiros e centro de SP. Houve confrontos entre manifestantes e a Polícia Militar em todos os atos.

As passagens de ônibus, metrô e trem de São Paulo subiram de R$ 3,00 para R$ 3,20, no início de junho. Desde o dia 6, manifestantes protestam contra o aumento.

Acompanhe tudo sobre:cidades-brasileirasMetrópoles globaismobilidade-urbanaMovimento Passe Livresao-pauloTarifasTransporte públicoTransportestransportes-no-brasil

Mais de Brasil

Apesar da alta, indústria vê sinal amarelo com cenário de juros elevado, diz economista do Iedi

STF rejeita recurso e mantém pena de Collor após condenação na Lava-Jato

O que abre e o que fecha em SP no feriado de 15 de novembro

Zema propõe privatizações da Cemig e Copasa e deve enfrentar resistência