Brasil

Motoristas do MS atravessam fronteira para abastecer no Paraguai

Greve dos caminhoneiros completa cinco dias nesta sexta-feira, 25, e faz com que postos fiquem sem combustíveis

Greve: motoristas em Mato Grosso do Sul estão atravessando a fronteira para abastecer no Paraguai devido à falta de combustível em suas cidades (Rodolfo Buhrer/Reuters)

Greve: motoristas em Mato Grosso do Sul estão atravessando a fronteira para abastecer no Paraguai devido à falta de combustível em suas cidades (Rodolfo Buhrer/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 25 de maio de 2018 às 10h27.

São Paulo - Com a greve dos caminhoneiros completando cinco dias nesta sexta-feira, 25, motoristas em Mato Grosso do Sul estão atravessando a fronteira para abastecer no Paraguai devido à falta de combustível em suas cidades.

De acordo com informações veiculadas no "Bom dia Brasil", da TV Globo, os postos da cidade de Pedro Juan Caballero costumavam receber caminhoneiros brasileiros de dois em dois dias, já que o combustível no país vizinho é mais barato. Mas, com a paralisação, os motoristas estão chegando todos os dias e o movimento está grande.

Ainda de acordo com o jornal televisivo, mesmo após o acordo anunciado na quinta-feira, 24, pelo governo que previa trégua da greve por 15 dias, há manifestações de caminhoneiros em 25 Estados e no Distrito Federal. De acordo com a reportagem, os motoristas disseram que não concordam com a proposta do Planalto ou não foram informados sobre os termos do acordo.

Em São Paulo, a rodovia Régis Bittencourt segue com bloqueios em três pontos nos dois sentidos. Na Raposo Tavares, as vias foram liberadas, mas, segundo o Bom dia Brasil, homens encapuzados rasgaram o pneu de vários veículos, impedindo o desbloqueio da estrada.

Acompanhe tudo sobre:CaminhoneirosCombustíveisGrevesMato Grosso do SulÓleo dieselParaguaiProtestos no BrasilReajustes de preços

Mais de Brasil

Apesar da alta, indústria vê sinal amarelo com cenário de juros elevado, diz economista do Iedi

STF rejeita recurso e mantém pena de Collor após condenação na Lava-Jato

O que abre e o que fecha em SP no feriado de 15 de novembro

Zema propõe privatizações da Cemig e Copasa e deve enfrentar resistência