Uber: assaltos aos carros aumentaram desde que o app começou a aceitar dinheiro como pagamento (Robert Galbraith/Files/Reuters)
Estadão Conteúdo
Publicado em 20 de janeiro de 2017 às 10h56.
Última atualização em 20 de janeiro de 2017 às 14h27.
São Paulo - Um motorista do Uber foi baleado em seu carro uma tentativa de roubo em Pinheiros, na zona oeste de São Paulo, na noite desta quinta-feira, 19.
Ele atenderia a uma corrida, mas foi abordado pelo assaltante na Rua Aquiramun. O ladrão teria saído de um veículo de cor prata. Ao tentar fugir, o motorista levou um tiro.
Ele foi encaminhado ao Hospital das Clínicas e ainda não há informações sobre o seu estado de saúde.
O criminoso fugiu e não há informações sobre seu paradeiro. O caso foi encaminhado ao 14º Distrito Policial (Pinheiros).
A Uber informou que a viagem foi feita com cartão de crédito e que o usuário já havia feito outras viagens. Ressaltou que a empresa oferece seguro a seus motoristas com cobertura de despesas médicas de até R$ 5 mil.
Levantamento feito pela reportagem do jornal O Estado de S. Paulo em milhares de boletins de ocorrência envolvendo motorista do Uber mostrou que, no ano passado, houve um roubo a cada oito horas a estes profissionais.
De janeiro a 16 de outubro de 2016, os motoristas e passageiros do aplicativo já sofreram ao menos 271 roubos. Desses, 50 ocorreram até 29 de julho, data em que o aplicativo passou a aceitar dinheiro como pagamento - média de 7 casos por mês.
De 30 de julho a 16 de outubro, a polícia contou 221 crimes. São 2,7 casos por dia ou um caso a cada 8 horas (aumento de 1.162% em relação à média do período anterior).