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Morte no trânsito é substituída por lesão grave, diz ONG

Para a organização não governamental (ONG) Observatório Nacional de Segurança Viária (ONSV), houve uma migração dos casos fatais para lesões severas


	Acidente de trânsito: para diretor-presidente da ONG, observatório trabalha para de fato conscientizar a população do perigo no trânsito
 (Renato Araújo/ABr)

Acidente de trânsito: para diretor-presidente da ONG, observatório trabalha para de fato conscientizar a população do perigo no trânsito (Renato Araújo/ABr)

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Da Redação

Publicado em 11 de fevereiro de 2014 às 14h22.

São Paulo - Apesar da queda de indenizações pagas pelo seguro obrigatório por mortes em acidentes de trânsito, o total pago por invalidez subiu no ano passado.

Para a organização não governamental (ONG) Observatório Nacional de Segurança Viária (ONSV), houve uma migração dos casos fatais para lesões severas.

"Não podemos nos iludir e apenas comemorar a redução no número de mortes, pois transformamos as mortes em lesões permanentes", afirmou o diretor-presidente da entidade José Aurélio Ramalho.

De acordo com ele, as políticas de trânsito, como a obrigação de itens de segurança e a redução de velocidade em algumas vias, somente diminuíram a letalidade dos acidentes, mas não reduziram a sua quantidade.

De acordo com dados da Seguradora Líder-DPVAT, administradora do seguro de trânsito obrigatório (DPVAT), no ano passado foram pagas 54.676 indenizações por mortes no trânsito contra 60.752 no ano anterior.

Já a invalidez permanente gerou 444.206 benefícios em 2013 ante 352.495 em 2012. Isso quer dizer que, somadas, as indenizações por morte e invalidez aumentaram cerca de 20% no período, de 413 mil para quase 499 mil pagamentos.

Segundo Ramalho, o observatório tem chamado a atenção para essa migração e trabalha para de fato conscientizar a população do perigo no trânsito. "É muito tênue a linha entre morrer, se arranhar e ter sequelas".

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