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Morte de cinegrafista foi assassinato, diz Carvalho

Secretário considerou como um "assassinato" o episódio que levou à morte cerebral do cinegrafista Santiago Ilídio Andrade


	Gilberto Carvalho: "quero aproveitar para manifestar a nossa profunda tristeza e solidariedade à família desse nosso companheiro que foi assassinado, vítima no Rio de Janeiro"
 (Wilson Dias/ABr)

Gilberto Carvalho: "quero aproveitar para manifestar a nossa profunda tristeza e solidariedade à família desse nosso companheiro que foi assassinado, vítima no Rio de Janeiro" (Wilson Dias/ABr)

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Da Redação

Publicado em 10 de fevereiro de 2014 às 19h34.

Brasília - O secretário-geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, considerou como um "assassinato" o episódio que levou à morte cerebral do cinegrafista Santiago Ilídio Andrade, da TV Bandeirantes. A morte de Andrade foi anunciada nesta segunda-feira, 10, após ele ser atingido na última quinta-feira, 6, por um rojão na cabeça em uma manifestação no Rio de Janeiro contra o aumento das passagens de ônibus.

"Quero aproveitar para manifestar a nossa profunda tristeza e solidariedade à família desse nosso companheiro que foi assassinado, vítima no Rio de Janeiro", disse Gilberto Carvalho de passagem pelo 6º Congresso Nacional do MST, realizado em Brasília. "Esse episódio, infelizmente, mais uma vez mostra que a violência em qualquer situação é o pior dos caminhos", acrescentou.

Temendo uma ampliação das manifestações durante os jogos da Copa do Mundo, o ministro informou ainda que o Palácio do Planalto enviou recentemente representantes às cidades sede do Mundial. "Agora mesmo estamos deslocando companheiros às 12 sedes dos jogos da Copa para verificar in loco quais são os problemas que ainda ocorrem, sobretudo na questão das remoções para ver o tamanho correto de cada um desses problemas. Vamos continuar dialogando com todos os grupos que tem questões contra a Copa", ressaltou.

Gilberto Carvalho também defendeu os investimentos feitos para a realização da Copa, alvo de críticas de manifestações realizadas no meio do ano passado. "Queremos fazer um dialogo maduro mostrando que o investimento que a Copa fez no Brasil do ponto de vista da infraestrutura, das obras de mobilidade urbana, ainda que alguns investimentos não fiquem prontos para a Copa são legados que vão ficar definitivamente".

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