Mãe e bebê: a taxa de mortalidade infantil é o principal indicador de saúde pública, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) (Dreamstime)
Da Redação
Publicado em 3 de setembro de 2012 às 13h28.
São Paulo- A cada mil bebês nascidos vivos nas 645 cidades paulistas em 2011, foram registradas 11,5 mortes de menores de 1 ano de idade - taxa inferior à de 2000 (16,9) e a menor já registrada no estado de São Paulo. Nos últimos 11 anos, houve queda de 31%, segundo dados divulgados hoje (3) pelo governo paulista.
De acordo com o levantamento da Secretaria Estadual de Saúde e da Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade), das 17 regiões avaliadas, 12 apresentaram reduções em 2011 e dez alcançaram as taxas mais baixas de sua história. Entre os destaques, está a cidade de Barretos, com o maior avanço no combate à mortalidade infantil. No município, foram registrados 8,1 óbitos a cada mil nascidos vivos, o equivalente ao menor índice do estado em 2011 e queda de 52% em relação ao ano 2000.
O município de São José do Rio Preto aparece em seguida com 9,1 mortes por mil nascidos vivos em 2011 e Presidente Prudente, com 9,9 mortes. Na região da Grande São Paulo, o índice ficou em 11,4 no ano passado.
Em comparação a 2010, as regiões de Presidente Prudente e Registro tiveram as maiores reduções da taxa - 19,8% e 15% respectivamente. Em relação ao ano 2000, todas as regiões tiveram quedas.
Na avaliação do governo estadual, a melhoria é resultado dos investimentos na ampliação das unidades de Terapia Intensiva (UTIs) Neonatal, no aprimoramento da assistência ao parto e à gestante, no aumento do atendimento para o pré-natal e vacinação em massa de crianças pelo SUS (Sistema Único de Saúde) .
A taxa de mortalidade infantil é o principal indicador de saúde pública, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).