O ex-ministro e ex-vice-governador de Minas Gerais, Antônio Andrade, morreu, na manhã desta quarta-feira, aos 71 anos, em Belo Horizonte. Ele foi vice de Fernando Pimentel (PT) entre 2015 e 2019 e esteve à frente do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento entre 2013 e 2014, no primeiro mandato da ex-presidente Dilma Rousseff (PT).

O velório de Andrade ocorrerá na Câmara Municipal de Vazante, cidade localizada no Triângulo Mineiro em que foi prefeito de 1989 a 1992. A causa da morte não foi divulgada.

Natural de Patos de Minas, Antônio Andrade se formou em Engenharia Civil na Universidade Federal de Minas Gerais e era produtor rural. Na política, passou toda sua trajetória no MDB, ao qual se filiou em 1987. Depois de ser prefeito de Vazante, foi deputado estadual por três mandatos e federal, por dois.

Ele se licenciou da Câmara Federal em 2013, para assumir o ministério no governo Dilma, mas retornou em março de 2014, há tempo de concorrer as eleições de 2014, quando foi eleito vice de Pimentel. Em 2018, tentou concorrer a um novo mandato como deputado federal, mas não obteve votos suficientes.

Nas redes sociais, políticos lamentaram a morte de Antônio Andrade. O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), cumprimentou os familiares. "Que Deus conforte todos neste momento difícil", escreveu. O governador ainda decretou luto oficial, por três dias.

Já o ex-governador Fernando Pimentel, que dividiu o governo com Andrade, ressaltou a parceria entre os dois, chamando-o por seu apelido, Toninho. "Com uma longa trajetória de serviços prestados a Minas e ao Brasil, merece nosso agradecimento e nossa homenagem", lamentou.

Presidente estadual do MDB, o deputado federal Newton Cardoso Júnior relembrou sua trajetória no partido. "Será sempre lembrado por nós, emedebistas, pelo seu trabalho, fidelidade e dedicação", afirmou.