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Moro: PF não admite tentativas de obstrução em investigação de Marielle

Dois PMs foram presos na manhã desta terça-feira como suspeitos de atirarem contra vereadora

Moro: ministro defendeu investigações sobre morte da vereadora (Daniel Derevecki/Reuters)

Moro: ministro defendeu investigações sobre morte da vereadora (Daniel Derevecki/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 12 de março de 2019 às 11h28.

São Paulo - O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, declarou nesta terça-feira, 12, que a Polícia Federal (PF) continuará contribuindo "com todos os meios necessários" contra as tentativas de obstrução às investigações relacionadas ao assassinato da vereadora do Rio Marielle Franco (PSOL) e seu motorista Anderson Gomes, em 14 de março do ano passado.

Na manhã desta terça-feira, 12, o policial militar reformado Ronie Lessa e o ex-PM Elcio Vieira de Queiroz foram presos e denunciados por homicídio qualificado pelas mortes de Marielle e Anderson, e por tentativa de homicídio de Fernanda Chaves, uma das assessoras da ex-vereadora que também estava no carro emboscado no Rio.

"Sobre o caso Marielle Franco e Anderson Gomes, o Ministério da Justiça e Segurança Pública espera que as prisões e buscas realizadas na presente data representem mais um passo para a elucidação completa deste grave crime e para que todos os responsáveis sejam levados à Justiça", afirmou.

"A Polícia Federal tem contribuído e continuará contribuindo com todos os meios necessários para as investigações do crime e das tentativas de obstruí-las.", completou o ministro.

A prisão de Lessa e Queiroz é resultado de Operação Lume, deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), braço do Ministério Público, e a Polícia Civil do Rio. Também foram cumpridos mandados de busca e apreensão nos endereços ligados aos policiais, onde foram encontrados documentos, celulares, computadores, armas e munições.

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