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Moreira Franco sugere que contrários à reforma deixem o PSDB

Ministro-chefe da Secretaria Geral da Presidência da República afirmou que o partido tem compromisso com a modernização do Estado e da sociedade brasileira

Moreira Franco, sobre o PSDB: "ninguém é obrigado a continuar no partido. O PMDB (partido do ministro) fechou questão, em outras ocasiões, e puniu quem não cumpriu, porque assim tem que ser" (Bruno Kelly/Reuters)

Moreira Franco, sobre o PSDB: "ninguém é obrigado a continuar no partido. O PMDB (partido do ministro) fechou questão, em outras ocasiões, e puniu quem não cumpriu, porque assim tem que ser" (Bruno Kelly/Reuters)

AB

Agência Brasil

Publicado em 11 de dezembro de 2017 às 11h30.

O ministro-chefe da Secretaria Geral da Presidência da República, Moreira Franco, mostrou-se entusiasmado com a declaração do novo presidente nacional do PSDB, o governador de São Paulo Geraldo Alckmin, de que é favorável ao fechamento de questão para a reforma da Previdência. Moreira Franco participou hoje (11) do Fórum Estadão sobre o tema, na capital paulista.

Para o ministro, o PSDB tem, em seu programa, o compromisso com a modernização do Estado e da sociedade brasileira, tanto que o debate sobre a reforma da Previdência foi introduzido no governo Fernando Henrique Cardoso. Moreira Franco sugeriu que deputados contrários à reforma deixem o PSDB.

"Ninguém é obrigado a continuar no partido. O PMDB (partido do ministro) fechou questão, em outras ocasiões, e puniu quem não cumpriu, porque assim tem que ser", disse.

Votação

Quando um partido fecha questão sobre uma votação, os parlamentares que não acompanham a decisão da executiva podem sofrer penalidades, como suspensão de atividades partidárias ou até mesmo expulsão da legenda. A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 287/16, que modifica regras do sistema previdenciário, precisa do apoio de pelo menos 308 votos, em dois turnos, para ser aprovada.

Pela agenda da Câmara, o relatório do deputado Arthur Maia (PPS-BA) deve ser lido em plenário na próxima quinta-feira (14).

"Começamos a discussão na quinta-feira e o objetivo é fazer com que se vote o mais rápido possível", disse. "A expectativa é que haja poucas dúvidas dos dois lados", completou.

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