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Moreira Franco reitera que setor aéreo está pronto para Copa

Do ponto de vista técnico, o ministro reafirmou que o setor aéreo está pronto para a Copa e disse que só não tem capacidade de negociar em relação ao clima


	Moreira Franco: para cada aeroporto que fechar, diz ministro, existe plano de contingência estabelecido
 (Felipe Varanda)

Moreira Franco: para cada aeroporto que fechar, diz ministro, existe plano de contingência estabelecido (Felipe Varanda)

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Da Redação

Publicado em 5 de junho de 2014 às 19h47.

Rio de Janeiro - O ministro-chefe da Secretaria de Aviação Civil, Moreira Franco, visitou hoje (5) a sala master do Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea (CGNA), reativada no Rio de Janeiro, e garantiu que o planejamento e as simulações efetuados pelos técnicos civis e da Aeronáutica afastaram uma das preocupações do governo para a Copa do Mundo: os chamados slots (autorizações para pousos e decolagens), tanto para aviação comercial como para a aviação executiva.

“Nós estamos oferecendo 103 mil slots. É uma quantidade que nos dá muita tranquilidade, muita serenidade. Eu não tenho a menor dúvida em dizer, mais uma vez, que nós estamos preparados”, avaliou o ministro.

Moreira Franco disse que a estrutura dos aeroportos também está preparada, embora alguns terminais ainda tenham obras em curso.

“Eles vão estar permanentemente em obras, mas o que nós temos hoje de capacidade instalada, no Brasil inteiro, está absolutamente adequado para garantir uma boa recepção e, certamente, criar um ambiente para que os que nos visitem e os brasileiros que procuram os jogos possam torcer com tranquilidade e sonhar com a vitória do Brasil”.

Do ponto de vista técnico, o ministro reafirmou que o setor aéreo está pronto para a Copa e disse que só não tem capacidade de negociar em relação ao clima.

“Tem uma coisa que eu não consigo fazer, que é negociar com São Pedro. Aí, a expectativa que eu tenho é que nós sejamos mais uma vez abençoados e não tenhamos nenhum problema grave”.

Moreira Franco admitiu que, em determinadas momentos, mesmo com a elevada tecnologia desenvolvida, os aeroportos fecham.

Caso isso ocorra em um grande centro de distribuição de voos, acaba impactando toda a rede.

Para os problemas meteorológicos, o ministro lembrou que a Aeronáutica tem planos de contingência.

Para cada aeroporto que fechar, segundo o ministro, existe um plano de contingência estabelecido, de modo a mitigar os problemas para os passageiros.

Entre os aeroportos mais suscetíveis a problemas metereológicos estão os de Congonhas e Guarulhos, em São Paulo, o de Brasília, e o Santos Dumont, no Rio.

Para evitar que a aviação seja afetada durante a Copa, o ministro lembrou que a sala master do CGNA contará com representantes de órgãos ligados ao setor aéreo, públicos e privados, que trabalharão 24 horas por dia para garantir “o que é a nossa obrigação, que tudo transcorra com a maior tranquilidade, uma Copa muito serena e com muita capacidade de entusiasmo e de receber aqueles que nos visitam, os brasileiros e os estrangeiros que vão circular pelo Brasil durante esse período”.

Do centro de controle sairão todas as orientações para que o planejamento estabelecido para a Copa seja colocado em prática.

O primeiro dia de operação da sala master coincidiu com a chegada da delegação do Chile, que entrou no espaço aéreo brasileiro com atraso.

“Esse é um detalhe operacional, mas que mostra o nível de cuidado, de atenção, de acompanhamento que esta sala vai fazer para que, caso ocorra algum problema, ele seja enfrentado”.

Moreira Franco disse ainda que centenas de servidores públicos estão trabalhando para garantir um serviço de qualidade para os brasileiros e estrangeiros que viajarem para o Mundial.

“Para eles, eu tenho certeza que esse senso de responsabilidade faz parte da obrigação como servidor público”.

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