Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) (Carlos Moura/SCO/STF/Flickr)
Agência de notícias
Publicado em 15 de março de 2024 às 14h27.
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), atendeu a um pedido da Polícia Federal (PF) e prorrogou por seis meses o inquérito das chamadas milícias digitais.
Essa investigação engloba diversas apurações que atingem o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), como a sobre uma suposta tentativa de golpe de Estado, da venda de joias e presentes recebidos pela Presidência e de fraude em cartões de vacina.
Na decisão desta sexta-feira, Moraes afirmou que o inquérito foi instaurado devido à "presença de fortes indícios e significativas provas apontando a existência de uma verdadeira organização criminosa, de forte atuação digital e com núcleos de produção, publicação, financiamento e político". Esse grupo teria a "nítida finalidade de atentar contra a Democracia e o Estado de Direito".
A investigação foi aberta em julho de 2021, após o arquivamento do inquérito dos atos antidemocráticos. Desde então, outras apurações foram abertas a partir do inquérito, incluindo as principais frentes de investigações contra Bolsonaro.